O bebê Arthur, de um ano, deu os primeiros passos dentro de casa, mas sua mãe, Lyvian, descobriu que, na verdade, o menino já andava na creche.
A professora contou que Arthur estava andando há semanas, e a reação da família foi de surpresa.
Pessoal me falou que lá na creche ele anda por tudo, teve um dia que falaram que deixaram ele no quintal e ele foi andando até o portão, contou a mãe.
A bisavó, Milla Marques, relatou o momento de surpresa: “Ele tá andando na creche! Eu falei, o quê?”.
O pai, Márcio Rodrigues, também comentou: “Eu fiquei surpreso, por ele já tá andando sozinho, fiquei animado e contente demais.”
O que a pedagogia fala sobre isso?
Segundo a educadora Ivone Moura, que acompanha Arthur na creche, a reação da equipe também foi de surpresa:
“A gente achava que a mãe sabia. Ficamos surpresos com a reação dela, foi quando ela perguntou: ‘Ué, ele já tá andando?’“.
Especialistas em desenvolvimento infantil explicam que Arthur não é o único a demonstrar comportamento semelhante. A pedagoga Roberta Batista ressalta:
Longe dos pais, as crianças ganham mais autonomia e coragem para tentar algo novo. Nessa fase, a fantasia e a realidade se misturam, e a encenação ajuda elas a entenderem o mundo e suas emoções.
Profissionais destacam que, até os seis anos, as crianças aprendem principalmente por imitação. Ao fingir não andar em casa, Arthur recebia mais colo e atenção dos familiares, mas, na creche, exercitava a independência recém-adquirida.
Esse comportamento é considerado normal e saudável, contribuindo para o desenvolvimento emocional e social da criança.
*Com informações da reportagem do R7 Notícias.