Brindes de fim de ano pedem vinhos e champanhes que estão em alta

Com a chegada das festas de fim de ano, as mesas ganham novos sabores, cores e tradições. E, para muitos, não há celebração completa sem um bom vinho para acompanhar os encontros em família ou com amigos. De rótulos sofisticados que podem ultrapassar R$ 25 mil a bebidas mais acessíveis, mas sem perder a qualidade por cerca de R$ 100, essas são as opções disponíveis para manter o bom gosto e o prazer nas festividades deste final de ano.

O crescente interesse por rótulos de diferentes estilos e origens vem tornando esse momento ainda mais especial. Seja para surpreender os convidados ou transformar a ceia em um verdadeiro ritual de sabor, a escolha da bebida ideal faz toda a diferença.

Pensando nisso, a coluna Folha Social reuniu uma seleção especial de rótulos nacionais e importados, escolhidos para harmonizar com a ceia de Natal, os almoços prolongados e o brinde da virada, sempre mantendo a elegância e personalidade. A proposta é facilitar a vida de quem quer acertar na escolha, seja com um espumante refrescante, um tinto encorpado ou um branco aromático.

Para quem deseja começar ou terminar a noite com borbulhas, os espumantes brasileiros continuam sendo os queridinhos. Os rótulos da Perini, uma das grandes marcas nacionais, se destacam como apostas certeiras para o brinde da meia-noite. Já a linha Omnium entrega versatilidade e ótima relação entre sabor e preço, sendo perfeita para acompanhar entradas leves, sobremesas e o clássico panetone.

Os jantares natalinos no Brasil pedem vinhos que expressem personalidade, e entre os mais indicados estão os chilenos Obra Prima Gran Reserva e Antawara Gran Reserva, conhecidos pela estrutura, intensidade e equilíbrio. São rótulos que elevam carnes assadas, massas e pratos tradicionais das famílias capixabas, tornando a refeição ainda mais marcante.

Já para quem prefere vinhos mais leves e aromáticos, especialmente nas festas do Réveillon, ganham destaque o português Lago, representante do típico vinho verde, e o argentino Cordeiro em Pele de Lobo, que combina frescor, acidez equilibrada e notas frutadas. Ambos harmonizam perfeitamente com saladas, frutos do mar e peixes, sendo ótimas escolhas para quem celebra a virada à beira-mar.

De acordo com a especialista em vinhos do Extraplus, Beatriz Rosa, a seleção foi pensada para atender tanto o consumidor que já é apaixonado por vinhos quanto aquele que está descobrindo agora esse universo. As lojas contam com sinalização especial e atendimento especializado, ajudando os clientes a escolher o rótulo ideal para cada ocasião.

“Nosso objetivo é tornar o momento de compra parte da celebração. Preparamos uma curadoria que reflete o gosto dos capixabas, com produtos acessíveis e opções premium para quem querem ir além”, ressaltou Beatriz.

Cuidados

Um dos cuidados essenciais para aproveitar melhor as bebidas nas festas é a temperatura de serviço. “O espumante e os brancos precisam estar bem gelados, entre 9°C e 12°C, para manter o frescor e ressaltar os aromas. Já os tintos devem ser servidos um pouco mais aquecidos, em torno de 16°C a 18°C, dependendo da uva”, orienta.

Ela lembra que não é preciso gastar muito para fazer bonito à mesa. “Hoje encontramos ótimos rótulos com excelente custo-benefício. Espumantes e vinhos brancos de qualidade podem variar de R$ 40 a R$ 90, enquanto bons vinhos tintos para ceias costumam ficar entre R$ 60 e R$ 150, sugere Beatriz.

Todos os rótulos estão disponíveis nas unidades Extraplus do Espírito Santo, com ofertas especiais durante todo o mês de dezembro. A rede também destaca kits prontos para presentear amigos, familiares e colegas de trabalho, garantindo um brinde à altura da temporada mais especial do ano.

Cenário internacional

Na Europa, onde as temperaturas estão mais baixas, a tendência para este final de ano são os vinhos tintos da Borgonha, os AOC nobres como Châteauneuf-du-Pape, Côte-Rôtie e Hermitage, no Vale do Rhône, além de champanhes de pequenos artesãos como Bérèche, Chartogne-Taillet e Romain Henin, ou edições raras de Dom Pérignon, como “Murakami” ou “La Grande Dame – Jacquemus”, que variam de 50 euros (cerca de R$ 317) a 300 euros (cerca de R$ 1.900).

Para orçamentos mais enxutos, a aposta são os Crémants, que começam por 19 euros (aproximadamente R$ 120), ou cavas espanhóis e proseccos italianos, a partir de 13 euros (aproximadamente R$ 82).

A sommelier maître caviste Marina Giuberti, proprietária da loja Divvino, com dois endereços em Paris e mais de 1.000 rótulos, é a única mestre cavista estrangeira na França, um grupo seleto de profissionais que são referência mundial quando o assunto é vinho.

Ela traz uma dica importante: “Quanto mais você tem conhecimento, melhor você investe ou aprende a comprar e harmonizar.” Segundo Marina, o mercado do vinhos lembra o da moda em alguns quesitos. Alguns produtos podem ter preço acessível, mas entregar pouca qualidade, como o poliéster. Já no universo do vinho, a categoria premium apresenta refinamento que, muitas vezes, só o equivalente ao ‘100% seda’ pode proporcionar. “O consumidor precisa estar atento para ‘ler a etiqueta’, entender e apreciar esse produto”, afirmou.