Cotidiano

Mais de 30 alunos passam mal após dedetização em escola de SP

Crianças apresentaram sintomas como ardência nos olhos, garganta e nariz; escola havia passado por processo de nebulização

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EMEIEF Professor João Euclydes Pereira
Foto: Reprodução/Redes sociais

Ao menos 33 alunos da EMEIEF João Euclydes Pereira, na Vila Serventina, em Osasco, na Grande São Paulo, passaram mal na terça-feira da semana passada, dia 26 de agosto, um dia após a unidade de ensino passar por uma ação de dedetização. Também há relatos de que a água na unidade escolar esteja contaminada.

Conforme a Prefeitura de Osasco, as crianças apresentaram sintomas como ardência nos olhos, garganta e nariz, sendo atendidos pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na própria unidade escolar.

Na noite de segunda-feira (25), a escola havia passado por um processo de nebulização realizado pela equipe de Zoonoses.

De acordo com os protocolos do Ministério da Saúde, após nebulização, o espaço está liberado para uso após 20 minutos, já que o produto utilizado é à base de água

afirma a gestão municipal.

Internação de aluno não tem relação com nebulização

Sobre o aluno Heitor, que foi internado após passar mal na segunda-feira, a gestão municipal esclarece que a ocorrência foi registrada antes da realização do processo de nebulização na escola. “Ele foi levado ao hospital por seus familiares, permanecendo internado”, disse.

Conforme a prefeitura, de acordo com informações da mãe do estudante, o laudo médico, emitido pelo hospital, apontou que ele teve infecção intestinal.

Quanto ao secretário de Educação visitar o estudante e sua mãe no hospital, esse é o protocolo de atendimento humanizado. No momento da visita, já havia sido descartada qualquer relação com a nebulização, porque o aluno não compareceu às aulas na terça-feira, um dia após a nebulização, quando as equipes do Samu prestaram atendimento às 33 crianças

esclarece a prefeitura.

Relato de água contaminada

Apesar de queixas sobre a qualidade da água da escola, a prefeitura afirma que uma avaliação da Vigilância Sanitária apontou água límpida, transparente e inodora.

“Amostras foram encaminhadas ao Instituto Adolpho Lutz para avaliação e laudo deve sair entre 15 a 20 dias”, disse.