Calote? Aqui não! Uma forma inusitada de tratamento uma cliente que não paga pelo serviço fez com que a manicure Ana Paula de Oliveira, de 21 anos, do município de Piúma, Sul do Espírito Santo, viralizasse nas redes sociais.
O vídeo, publicado de maneira despretensiosa por meio do TikTok da profissional, já acumula mais de 8 milhões de visualizações, 658 mil curtidas e mais de 38 mil compartilhamentos nas redes sociais.
Durante a publicação, a manicure afirma que a cliente, de 17 anos, fez as unhas e afirmou que o serviço seria pago pelo pai. Entretanto, o pagamento nunca foi realizado.
No vídeo, Ana Paula também descreve que a cliente possivelmente também deixou outros clientes de Piúma no prejuízo com os calotes. “Fui pesquisar e ela deve Deus e o mundo em Piúma. Achei uma doida que faz isso aqui”.
Veja o vídeo que viralizou:
A manicure contou que sua agenda é fechada apenas para clientes fixas, mas que, ao estender o horário de trabalho, atendeu a menina às 8h de uma segunda-feira. Após concluir o serviço, por volta de 9h30, a cliente pediu para ligar para o pai, que não atendeu.
Como aconteceu
Ainda segundo Ana Paula, o tempo foi passando até que, perto do meio-dia, ela precisou fechar o salão para almoçar e combinou que o pagamento fosse feito por Pix. Mais tarde, a cliente disse que o pai havia gasto o dinheiro e prometeu pagar no dia seguinte, “em espécie”.
O prazo passou e nem o dinheiro nem a transferência foi feito. Ao comentar o caso com amigas da área, Ana Paula descobriu que pelo menos sete outras manicures já haviam reclamado da mesma cliente, que usaria sempre a mesma desculpa.
Naquela noite, a profissional foi até a loja do pai da jovem, que fica próxima ao salão, e percebeu que estava bloqueada no telefone dele.
Levando o celular para gravar a conversa, ela cobrou o valor devido, R$ 150, e descobriu outra situação envolvendo a adolescente: cerca de 20 dias antes, a jovem havia deixado um celular para conserto em uma loja, pago R$ 150 de entrada e nunca buscado o aparelho. Depois, teria tentado pedir o dinheiro de volta para pagar o serviço de manicure, mesmo com o celular já pronto.
Ela estava mentindo, dizendo que estava em casa e não podia trazer o dinheiro. No dia, foi até a loja de telefone exigir que o dono pagasse a ela. Quando eu soube disso, fui até lá, cortei a unha dela e pedi para o dono da loja gravar.
Ana Paula de Oliveira
Repercussão do caso:
Apesar da polêmica, Ana Paula afirma que já possuía a agenda cheia e que o episódio não trouxe novas clientes para o salão, mas ampliou consideravelmente o alcance de suas publicações. O aumento nas visualizações das lives e conteúdos foi significativo, e ela considera isso algo positivo.
Para evitar se afetar com críticas, prefere não ler todos os comentários e não responder às mensagens negativas, acreditando que quem se destaca sempre será alvo de julgamentos.
E eu gostei, gosto porque eu gosto de postar a minha vida inteira, eu gosto de fazer live ensinando a fazer unha para poder ajudar quem quer realmente começar e eu gosto de ter esses meus fãs junto comigo.
Ana Paula de Oliveira
Hoje, com transmissões diárias, orienta iniciantes sobre técnicas e boas práticas, transformando uma situação de calote em oportunidade de aprendizado e divulgação do próprio trabalho. Para ela, o episódio serviu não apenas como alerta, mas também como uma vitrine para mostrar seu trabalho.