
A Marinha do Brasil está realizando, no litoral do Espírito Santo, um dos mais complexos treinamentos de guerra naval e terrestre do país: a Operação Atlas Anfíbia 2025.
A ação, que começou na última terça-feira (26) e segue até o dia 5 de dezembro, mobiliza cerca de 3.400 militares em um amplo exercício de comando e controle, considerado o mais difícil no ambiente naval.
O centro das operações está na área marítima entre a Ilha de Marambaia (RJ) e Itaoca (ES). A missão principal é a conquista simulada de uma praia hostil por meio de uma operação anfíbia, utilizando forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais.
Caças, blindados e navios de grande porte

Para a simulação de desembarque, a Marinha emprega um vasto e moderno arsenal. Entre os equipamentos envolvidos estão:
- Navios-Aeródromo: O Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” e o Navio Doca Multipropósito “Bahia”.
- Fragatas: As Fragatas “Liberal” e “Independência”, além de diversas outras embarcações de apoio.
- Aeronaves: Helicópteros, avião de caça, e drones táticos de ataque.
- Forças Terrestres: Viaturas leves e pesadas, e blindados.
Cerca de 1.500 fuzileiros navais realizam as técnicas de infiltração, ações de reconhecimento e exercícios terrestres de deslocamento tático.
Olhar internacional e alto comando
Segundo a Marinha, observadores estrangeiros de oito países estão aqui demonstrando o interesse internacional nas táticas brasileiras. Estão acompanhando a operação representantes da Arábia Saudita, Argentina, Camarões, Egito, Espanha, França, Índia e Reino Unido, além de servidores civis brasileiros.
O treinamento está sendo comandado pelo Contra-Almirante Marcelo do Nascimento Marcelino, Comandante da Força Tarefa Anfíbia. O Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Antonio Carlos Cambra, também está embarcado para acompanhar as atividades.