cabelo cortado
Estudante teve o cabelo cortado (Foto: Acervo pessoal)

A família de um menino, de 11 anos, com Transtorno do Espectro Autista (TEA), alega que uma professora teria cortado o cabelo do estudante sem permissão em uma escola municipal de Vitória. A situação ocorreu durante a brincadeira do “cabelo maluco”.

De acordo com a família do aluno, o garoto foi para a escola com o cabelo que fazia alusão a uma fantasia do fundo do mar. Na unidade de ensino, o menino teria relatado para a professora que estava sentindo dores na cabeça por conta do penteado.

A reportagem da TV Vitória apurou com a família que a professora cortou o cabelo do menino para retirar os objetos que estavam colados para fazer o penteado. Os familiares explicaram que os itens seriam retirados em casa com água quente.

O menino precisou raspar a cabeça e, segundo a família, ele está chateado e não quer ir para a escola dessa maneira. Os familiares relataram que fizeram denúncia na Secretaria Municipal de Educação.

Secretaria diz que servidora tirou objetos para aliviar desconforto de estudante

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Vitória (Seme) lamentou o ocorrido e disse que presta suporte à criança e à família. Além disso, o caso é tratado pela equipe técnica da pasta.

“Conforme apuração preliminar, com objetivo de aliviar o desconforto relatado pelo estudante, a servidora retirou os adereços que estavam presos com cola ao cabelo, sem o uso de tesoura ou qualquer outro material cortante”, disse a nota.

A secretaria reforçou que as situações envolvendo estudantes são tratados com seriedade, acolhimento e respeito.

O que é “cabelo maluco”

A trend do “cabelo maluco” viralizou nas redes sociais e virou uma atividade nas escolas, principalmente em datas comemorativas no calendário escolar. A proposta incentiva crianças e pais a criarem penteados inusitados, coloridos e cheios de acessórios.

Nesta semana, escolas pelo país realizaram mais um dia do “cabelo maluco” por conta do Dia das Crianças, que é celebrado neste domingo (12).

Alguns estudantes e pais preferem usar sprays coloridos temporários, laços e tiaras, enquanto outros apostam em produções mais elaboradas, com brinquedos, copos plásticos, comidas falsas e até embalagens conhecidas, como as de refrigerante e salgadinhos.

O objetivo é deixar o cabelo o mais divertido e original possível, transformando o visual em uma brincadeira.

*Com informações do repórter Caio Dias, da TV Vitória/Record

Redação Folha Vitória

Equipe de Jornalismo

Redação Folha Vitória é a assinatura coletiva que representa a equipe de jornalistas, editores e profissionais responsáveis pela produção diária de conteúdo do Folha Vitória. Comprometida com a excelência jornalística, a equipe atua de forma integrada para garantir informações precisas, atualizadas e relevantes, sempre alinhada à missão de informar com ética, democratizar o acesso à informação e fortalecer o diálogo com a comunidade capixaba. O trabalho do grupo reflete o padrão de qualidade da Rede Vitória de Comunicação, consolidando o veículo como referência em jornalismo digital no Espírito Santo.

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