Cotidiano

Nova tecnologia 24h ajuda bombeiros do ES a combater incêndios mais rápido

A plataforma VFogo usa imagens de satélites, compilando dados do INPE, do próprio Simepar e da Nasa

Leitura: 2 Minutos
VFogo tecnologia de combate a incêndios do ES
Foto: Sesp/ Divulgação

O Espírito Santo passou a contar com uma nova ferramenta para monitorar e controlar, praticamente em tempo real, os focos de incêndio nas áreas de vegetação. A plataforma VFogo, tem capacidade técnica para detecção de calor 24h.

Desenvolvida pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), ela foi implementada em julho e está em funcionamento por meio da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec-ES) e o Corpo de Bombeiros.

Desde o início da implementação, o VFogo já contribuiu para a atuação do Corpo de Bombeiros, identificando incêndios e viabilizando o combate rápido.

Além do acionamento de equipes de resposta, a Cepdec-ES compartilha as informações com os órgãos de fiscalização, para a aplicação das medidas em casos de queimadas irregulares. Dependendo da situação, a ação pode até ser enquadrada como crime ambiental.

A Defesa Civil tem utilizado tecnologia para monitoramento, prevenção e gerenciamento de desastres, e o início da operação da Plataforma VFogo é mais um avanço viabilizado pelos investimentos do governo do Estado. Com este recurso, cada foco poderá ser registrado, analisado e acompanhado, viabilizando uma resposta cada vez mais rápida e eficiente.”

Coronel Benício Ferrari Júnior, coordenador da Defesa Civil estadual

Como o sistema funciona?

A plataforma VFogo usa imagens de satélites, compilando dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do próprio Simepar e da Nasa, construindo camadas de informações com georreferenciamento.

As imagens podem ser atualizadas a cada dez minutos, permitindo um monitoramento quase em tempo real.

O monitoramento também permite gerar índices de riscos de incêndio, analisando informações como temperatura, umidade do ar, precipitação, uso e cobertura do solo.

O cruzamento das imagens de satélite e dos índices viabiliza gerar modelos de probabilidade para validar a ocorrência de incêndio em determinado local ou severidade de um incêndio a partir de um foco detectado.”

Corpo de Bombeiros

Por fim, os dados obtidos pelo monitoramento vão possibilitar a compilação de estatísticas, como a frequência de focos de calor em séries temporais (diárias, mensais ou anuais) para áreas de interesse específicas.  

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão

Produtora Web

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória