Pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) podem enfrentar desafios durante viagens, especialmente em ambientes barulhentos, imprevisíveis ou com alterações na rotina.
Parques, museus e aeroportos, por exemplo, podem representar estímulos sensoriais excessivos, gerando desconforto ou crises.
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A necessidade de interação social e imprevistos, como atrasos ou mudanças de itinerário, também são obstáculos frequentes.
No Brasil, diversos aeroportos têm implementado salas multissensoriais ou espaços adaptados para acolher pessoas com TEA.
Acessibilidade em Aeroportos Brasileiros
O Aeroporto de Vitória (ES) é um dos destaques entre os terminais que já oferecem esse tipo de estrutura, com um ambiente que proporciona conforto e estímulos controlados, como iluminação suave e isolamento acústico.
Iniciativas semelhantes foram adotadas em aeroportos de Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Florianópolis (SC), Natal (RN) e Recife (PE), este último com sala disponível 24 horas por dia e equipada com piscina de bolinhas e recursos visuais e táteis.
Outros terminais, como os de Brasília (DF) e Fortaleza (CE), estão em fase de implantação das salas, enquanto a rede de aeroportos administrada pela Aena prevê espaços adaptados ou áreas reservadas em Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Campo Grande (MS), Uberlândia (MG), Santarém (PA), Juazeiro do Norte (CE), Montes Claros (MG), Uberaba (MG), Marabá (PA) e Corumbá (MS).
Programa TEA e Inclusão
A presença dessas salas integra o Programa TEA, iniciativa nacional voltada à acessibilidade em aeroportos para pessoas com deficiência não aparente.
Além disso, o uso do cordão de girassol, símbolo internacional de deficiências invisíveis, tem ganhado adesão em alguns terminais. As ações reforçam o direito ao turismo acessível e ampliam a inclusão de pessoas com autismo em experiências de viagem.
A Federação das Apaes do Estado do Espírito Santo (Feapaes-ES) é uma associação civil beneficente que luta pela causa das pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla. Sem fins lucrativos e de fins não econômicos, a instituição possui 42 filiadas, entre Apaes, a Amaes e Vitória Down, que atendem a mais de 9 mil pessoas com deficiência. Entre em contato pelo [email protected]
