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Fernanda Lima: 'Quero que minha filha entenda que é livre nos pensamentos, desejos e escolhas'

"Nós somos pessoas públicas, podemos ajudar em tudo, inclusive em política. Vamos voltar e batalhar para termos um país melhor para todos"

Foto: Reprodução / Instagram

Recentemente, Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert anunciaram que estão esperando pelo terceiro filho, desta vez uma menininha. E agora o casal estampa a capa da revista GQ Brasil de junho e julho. Aliás, o casal, que está junto há cerca de 15 anos, descobriu a gravidez logo após esse ensaio, feito em Nova York, nos Estados Unidos.

Após os cliques, eles foram submetidos a algumas perguntas no estilo Amor e Sexo, programa de Fernanda na TV Globo. Assim, eles falaram sobre o aumento da família, os desafios de criar uma mulher independente e dois homens desconstruídos, além dos motivos que os levaram a viver uma temporada em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Pais dos gêmeos João e Francisco, de 11 anos de idade, eles criam os garotos para entender igualdade de gênero e querem que a pequena cresça livres de preconceitos.

– Quero que minha filha entenda que é livre nos pensamentos, desejos e escolhas como, de alguma maneira, também fui educada. (…) Quando a gente fala de feminismo e de luta por igualdade, não é exatamente de mim que o feminismo está falando, mas de outras mulheres que passam mais dificuldades, pelas condições que vivem, pela cor da pele que têm, diz Fernanda.

– Tenho um microfone nas mãos, uma ferramenta poderosa para dissipar ideias e aumentar a autoestima das pessoas. Quero fazer com que elas se divirtam e tomem consciência de quem são, garante ela.

Já Hilbert continua:

– Nós somos pessoas públicas, podemos ajudar em tudo, inclusive em política. Vamos voltar e batalhar para termos um país melhor para todos.

Ambos voltam a morar no Brasil depois das férias escolares das crianças, no segundo semestre. Nesse período, experimentaram uma vida no anonimato e agora fazem uma análise sobre a certeza de que são bons pais.

– Me sinto mais seguro. Me vejo aprendendo muito com os meninos e comigo mesmo. Tenho mais paciência, escuto cada vez mais as crianças. Isto é um mérito da Fernanda, relata Rodrigo.

– Cada manhã, a gente é diferente. Depois de 11 anos, passei a enxergar muita coisa, valorizar, estudar. Venho com uma bagagem melhor. Mas é difícil botar um filho no mundo, completa Fernanda.

A revista chega às bancas no dia 3 de junho.