
Vitória dança neste fim de semana, com uma programação potente que atravessa linguagens, corpos, lugares e públicos. Três eventos se entrelaçam no calendário cultural da cidade: o projeto Dança em Trânsito, o espetáculo da FOCUS Cia. de Dança e a mostra competitiva ENES Dança. Um convite às artes da cena e à escuta do corpo que se move na rua, no palco e na paisagem.
O Festival Dança em Trânsito realizado há 23 anos, circula por diferentes cidades do Brasil e do mundo celebrando a arte do movimento através de ações de formação, intercâmbio, apresentações e reflexões sobre a dança.
No sábado (13), no Teatro do Sesi, em Jardim Penha, o Grupo Tápias e convidados apresenta “Ziraldo, o Mineiro Maluquinho”.
No domingo (13), as apresentações serão no Parque Cultural da Casa do Governador, a partir das 11h, com trabalhos de dança do Brasil, Espanha e Canadá.
De quinta a sábado (10 a 12 de julho), o Sesc Glória recebe o espetáculo “As canções que você fez pra mim”, da reconhecida FOCUS Cia. de Dança, com direção e coreografia de Alex Neoral.
Ao som de clássicos de Roberto Carlos, a companhia carioca transforma memória afetiva em gesto coreográfico, encarnando as letras românticas do cantor nos corpos vigorosos dos bailarinos. Ainda no sábado (12) às 15h, a Focus apresenta a intervenção urbana “Trupe”, no Parque Moscoso.
A programação se completa com a mostra ENES Dança, que se iniciou no dia 10 e vai até 13 de julho e acontece no Teatro da Ufes.
Este ano, o evento celebra sua 28ª edição com mais de mil bailarinos e 51 grupos de dança de diversas regiões.
Além das mostras competitivas com jurados convidados, serão realizadas oficinas de balé clássico, dança contemporânea e jazz dance.
Na inegável aceleração do mundo contemporâneo, a dança nos oferece um intervalo: um modo de existir que se reconhece em presença.
Neste fim de semana, Vitória se torna palco expandido, onde o corpo é manifesto, memória e invenção.
Cada gesto insinua outras formas de interação, de escuta e de afeto. No parque, nos teatros e espaços públicos, somos convidados a deixar que o movimento nos atravesse — com tudo o que ele tem de instável, imprevisível e profundamente humano.