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Arte

A extraordinária vida comum de J.D. Salinger

Para fugir das perseguições, Salinger construiu um abrigo no meio no mato, e isolou-se por lá, seguindo de vez o conselho de seu antigo professor, de escrever todos os dias sem se preocupar em publicar. Tamanha reclusão só serviu para aumentar o mito sobre o livro e seu autor. Como exemplo do impacto que ele teve sobre os jovens, basta lembrar que em 1980, quando John Lennon foi assassinado, o responsável pelo crime apenas entregou uma cópia do ‘Apanhador’ como sua declaração.

Pintura do artista Ivo Alexandre (Portugal). Mulher com bebé, óleo sobre tela,120cmX100cm

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Ivo Alexandre: um artista no decurso do tempo na arte contemporânea

O artista Ivo Alexandre apresenta em seu conjunto um espectro, que transcreve singularidades de sua experiência e, ao mesmo tempo, é um questionamento coletivo. A transitoriedade, a busca incessante pelo instante, a relação entre arte e vida, a criação de simbologias e a produção de sentido entre o holístico e o místico, revelam algo oculto na pintura: um decurso íntimo e intuitivo, que serve de convite à leitura para seu espectador.

Capa do livro "El arte es una forma de hacer (no una cosa que se hace)", de Andrea de Pascual e David Lanau).
Foto: Carlos Queiróz.

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Arte como modo de fazer...tecendo poéticas relacionais

Para mim, é a cidade que nos oferece esse suporte para o agir emancipado. Cidade, que as vezes é palco, outras telas, folha em branco, rascunho, rabisco. Cidade como campo do agir, que nos dá a ver, modos de agir. Agir no espaço-tela da rua, na paisagem-câmera da calçada, no território-poesia dos muros. Eis um horizonte que se enuncia como possível: arte, educação e cidade como campos discursivos, estéticos e políticos que se misturam. Horizonte possível: arte como obra de arte. Educação como obra de arte. Cidade como obra de arte.

Quanto custa um ícone. Fonte: Drazen Zigic no freepik

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Um olhar sobre as cinebiografias de Gal Costa e Elvis Presley

Quando um ícone chega assim tão bem resolvido ao cinema, é como se aquele herói ou heroína sempre tivesse existido daquela forma, como se fosse óbvio que ele ou ela fossem daquele jeito, afinal, eles tornaram-se irretocáveis aos nossos olhos. Quando vemos a Gal, ou Elvis, vestidos com seus uniformes de super-heróis no camarim, querendo desistirem de subir ao palco, a vontade é de gritar no cinema, vai lá, tá tudo certo, você é a Gal, você é o Elvis.