Beni Falcone, ator que ficou famoso ao interpretar Téo em Rebelde Brasil, apostou na carreira de cantor após o fim da novelinha teen, e está lançando seu mais novo projeto, o EP Animal. O cantor, que é abertamente gay desde 2018, deu uma entrevista ao colunista Leo Dias para divulgar o novo trabalho e falou sobre a homofobia que ainda existe dentro da televisão brasileira.
Além de Rebelde, Beni também trabalhou na série teen Quando Toca o Sino, do Disney Channel, e contou que nesses ambientes era expressamente proibido falar sobre sua sexualidade.
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– Profissionalmente eu queria ser aceito, emendar trabalhos, então topei o jogo de ficar calado. Evitava sair para lugares gays. Tive medo porque eu queria ser aceito no mercado. A TV é um meio bastante hétero. Ironicamente é feita por gays, mas não admite galãs que sejam gays. Trabalhei também no Disney Channel, um canal voltado para a família, então tratava esse assunto como proibido.
Se referindo à versão brasileira da novela mexicana que lançou ao estrelado Anahí, Dulce Maria e mais celebridades, Beni contou qual foi seu maior ato de rebeldia – e também tem a ver com sua sexualidade.
– Sair do armário foi algo muito mais profissional, porque na minha vida pessoal eu sempre beijei quem queria. Entendi, muito depois da carreira iniciada, que o ato de sair publicamente do armário era meu ato de rebeldia. Eu, enquanto artista, que consigo atrair a atenção para mim, tenho o dever de mostrar que ok, que cada um é o que é.
No mundo musical, Falcone revelou ser fã de drags como Pabllo Vittar e Gloria Groove, e contou que adoraria gravar uma música com Wanessa Camargo! Já queremos esse feat, hein?
