Entretenimento e Cultura

Morre cantora e atriz Jane Birkin, musa da década de 1960, aos 76 anos

A inglesa, que inspirou as icônicas bolsas Birkin, da Hermès, enfrentava problemas de saúde

Foto: Instagram/ @janebirkinoff

2023 está sendo marcado por grandes perdas no mundo dos famosos. Jane Birkin morreu em 16 de julho aos 76 anos.

De acordo com o jornal Le Parisien, a cantora e atriz inglesa foi encontrada em casa, em Paris, por seu cuidador.

>> Quer receber nossas notícias de Entretenimento 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

A casa da morte não foi divulgada, mas, recentemente, ela havia cancelado alguns shows alegando problemas de saúde.

Birkin era mais conhecida internacionalmente pelo sucesso de 1969, no qual ela e seu então amante, o falecido cantor e compositor francês Serge Gainsbourg, cantavam a música Je t’aime…moi non plus.

A atriz e cantora marcou uma época, seu jeito cool e despojado era copiado por 10 entre 10 descoladas. Tanto que inspirou a grife Hérmes a criar as icônicas bolsas Birkin. Claro que sua estética e o romance tórrido – bem moderninho para o tempo – com Gainsbourg a deixaram ainda mais em evidência. Para completar, do relacionamento dos dois nasceu Charlotte Gainsbourg.

Birkin morava na França desde o fim de seu casamento com o compositor britânico John Barry, no final dos anos 1960, com quem teve uma filha, Kate Barry, que morreu em agosto de 2019, após cair de uma janela.

Além da carreira como cantora e de seus papéis em dezenas de filmes, ela era uma figura popular na França por sua natureza calorosa e sua luta incansável pelos direitos das mulheres.

CARREIRA

Jane Mallory Birkin nasceu em Londres em dezembro de 1946, filha da atriz britânica Judy Campbell e do comandante da Marinha Real David Birkin. Antes de se aventurar pelo Canal da Mancha aos 22 anos, ela se tornou famosa pelo controverso filme de 1966 de Michelangelo Antonioni, Blow-Up, onde apareceu nua em uma cena de sexo a três.

Mas foi na França que ela realmente se tornou famosa, tanto por seu caso de amor com o ator nacional atormentado Gainsbourg, quanto por seu estilo masculino e seu encantador sotaque britânico ao falar francês, que alguns diziam que ela cultivava de propósito.

Após o término desse relacionamento em 1981, ela continuou sua carreira como cantora e atriz, aparecendo no palco e lançando álbuns como Baby Alone in Babylone, em 1983, e Amour des Feintes, em 1990, ambos com letras e músicas de Gainsbourg.

Ela escreveu o próprio álbum Arabesque, em 2002 e, em 2009, lançou uma coleção de gravações ao vivo intitulada Jane at the Palace.

Com informações do Estadão e R7