Carla Vilhena usou o Twitter, na madrugada de segunda, dia 24, para reclamar de uma situação em sua vizinhança:
Inferno nos ouvidos, baile funk a todo volume. E quem tem que acordar cedo? Bem, pra que se preocupar com os trabalhadores, o bom mesmo é a tal manifestação cultural, que é como essa porcaria é chamada pelos pseudointelectuais.
Ela começou também a discutir o tema com seguidores. Um respondeu:
Infelizmente, a manifestação cultural do verdadeiro funk, se perdeu há tempos.
E ela concordou:
Disse tudo. Agora é só pornografia do mais baixo calão tocando em meio à comunidade de maioria honesta que tenta dormir e gostaria de salvar os filhos dessa nojeira.
Depois, outro seguidor citou Anitta sobre o assunto:
A Anitta deu uma palestra ótima sobre isso em Harvard. Disse: o favelado canta a realidade que tem. Você acha q ele abre a janela e vê o barquinho a navegar e vai descansar em Angra; ou vê tiro, armas, mortes, tráfico de drogas e, como único refúgio, tem os prazeres carnais? 😉
E ela então afirmou que o funk está ao serviço do tráfico:
Concordo, e digo mais: o funk pornô está a serviço do tráfico de drogas. E dominou as comunidades pois traz a conveniente alienação dos jovens, contrariamente ao rap, que fazia pensar.
Enquanto alguns internautas concordaram com Carla, outros apontaram que haveria preconceito em sua fala, e a discussão se estendeu até a terça-feira, dia 25, quando ela escreveu:
Vamos ter calma. Sem ofensas entre vocês. Não é sobre gênero musical, estou defendendo o direito de quem não quer conspurcar os ouvidos. Quem quiser baixaria, favor usar fone ou isolamento acústico.