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Após os diversos casos de assédio reportados, a última notícia foi uma disparidade na desigualdade salarial em Hollywood. O fato aconteceu entre Mark Wahlberg e Michelle Williams para o filme Todo o Dinheiro do Mundo. O que causou revolta nas redes sociais, no entanto, recebeu explicações de outra natureza: a diferença de contratos que ambos fecharam com os responsáveis pelo longa, segundo o The Wrap.
Enquanto o acordo de Williams pedia por regravações, a atriz – que já foi indicada para vários prêmios como o Oscar – recebia em torno de 250 reais por dia, conforme o que foi reportado pelo USA Today. No entanto, pelo diretor da obra ter decidido retirar Kevin Spacey depois das diversas acusações de assédio sexual, a artista teve de refazer várias cenas com seu novo colega de trabalho, Christopher Plummer. O protagonista Wahlberg, contudo, recebeu mil vezes mais – afinal, seu contrato não visava a refilmagem. O agente do ator, Ari Emanuel, então, aumentou vagarosamente o preço de seu serviço, causando a diferença gritante entre as remunerações.
Mas novas informações vindas pelo USA Today revelam um cenário complicado: as regravações custaram em torno de 32 milhões de reais. Em entrevista ao veículo, o diretor contou: Toda refilmagem foi – nos termos normais, cara, mas não tão cara quanto pensam. Porque todos os atores refizeram as cenas a troco de nada. O condutor acrescentou ao dizer que Christopher teve de ser pago. Mas Michelle, não. Sequer, eu. Todos aceitaram trabalhar de graça nesse período para a substituição da cinegrafia.
O filme se passa no cenário italiano de 1973, em que Gail Harris, interpretada por Michelle, vive uma corrida incessante para convencer seu sogro – Christopher Plummer – a pagar a fiança do sequestro de seu filho, o ator Charlie Plummer que dá vida a John Paul Getty III, avaliada em três milhões de doláres, que equivale a nove milhões e 500 mil reais.