Um influenciador coreano viralizou nas redes sociais com um vídeo em que visita o Convento da Penha, em Vila Velha, ponto turístico religioso famoso do Espírito Santo. O vídeo já atingiu mais de 60 mil visualizações.
O perfil imdrawingtrip tem mais de 11 mil seguidores nas redes sociais e mostra vídeos de viagens, especialmente em lugares do Brasil, como Rio de Janeiro, Centro de Vitória e até mesmo Cariacica.
No conteúdo postado em que o turista visita o Convento da Penha, ele mostra cortes da subida da igreja e as pinturas que cobrem os muros do local.
Ao chegar ao ponto alto do local, ele chega a se perguntar o porquê de terem construído a igreja tão no alto. E chega a entrar no Convento para gravar uma parte de uma missa.
Nos comentários, os usuários se divertiram com o conteúdo, uma pessoa escreveu: “Espero que tenha gostado, quanto ao local, tem uma história referente ao motivo de ser no alto da pedra”.
Já outra comentou: “Como assim ele já foi no convento e eu nunca fui. Eu moro a 3 horas de lá”.
Apesar do vídeo divertido e curioso, essa não é a primeira vez que o influenciador viraliza com um conteúdo sobre o Estado. O vídeo “Da Coreia do Sul para o interior de Cariacica/ES” atingiu mais de 800 mil visualizações e mais de 100 mil curtidas.
Já o vídeo gravado no Centro de Vitória atingiu 56 mil visualizações.
A história do Convento da Penha
Existe uma lenda de que, no alto do morro onde está o Convento da Penha, em Vila Velha, um quadro de Nossa Senhora das Alegrias sempre aparecia em cima da pedra, entre duas palmeiras.
As aparições para o frei Pedro Palácios, um franciscano espanhol que chegou ao Espírito Santo por volta dos anos 1550, indicavam o local onde deveria ser construída uma capela. Essa história marca a origem do convento, que se tornou um ponto turístico e religioso no Estado. Também é responsável pelo início da devoção a Nossa Senhora da Penha pelos capixabas.
Em 1650, tempos depois da morte do frei Pedro Palácios, os frades começaram a morar e a ampliar o Convento da Penha. De modesta, a construção foi sendo reformulada até 1750, quando passou a ser praticamente como é atualmente.
O santuário virou rota de peregrinação de fiéis de todo o mundo e é reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.