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Documentários fazem parte do Festival de Cinema Judaico

Documentários fazem parte do Festival de Cinema Judaico Documentários fazem parte do Festival de Cinema Judaico Documentários fazem parte do Festival de Cinema Judaico Documentários fazem parte do Festival de Cinema Judaico

São Paulo – A partir desta terça-feira, 5, até domingo, 10, e em cinco espaços da cidade – duas salas da Hebraica, Cinesesc, Pátio Higienópolis e Centro de Cultura Judaica -, o 18.º Festival de Cinema Judaico deve exibir mais de 30 títulos, entre documentários e ficções. A novidade é uma seleção de obras musicais – Com Um Toque de Música -, que vai mostrar desde um clássico restaurado – Mamele – até obras mais recentes, como o documentário Amy Winehouse – O Dia em Que Ela Veio a Dingle. Mamele resgata a grande arte de um ícone ídiche, a cantora Molly Picon, muito popular nos anos 1930. Amy narra suas origens e evoca o começo da carreira na série de TV sobre música irlandesa.

Você não tem ouvido falar muito de Agnieszka Holland. Ex-assistente de Andrzej Wajda e protegida de Francis Ford Coppola, ela conta em Na Escuridão a história de um grupo de judeus que se esconde nos esgotos de Varsóvia. Coincidência, ou não, a história tem tudo a ver com Kanal, o primeiro Wajda, que lançou a nova onda polonesa em 1957. Outras ficções que prometem são Adeus Bagdá, baseado no best seller de Eli Amir, sobre a história da comunidade judaica iraquiana, a mais antiga do mundo; O Cardeal Judeu, que conta a história (real) de Jean-Marie Lustiger, judeu convertido ao catolicismo que se tornou conselheiro do Papa João Paulo II; e Tudo Acontece em Nova York, sobre as atribulações de um casal que acolhe uma jovem em casa e a estabilidade da dupla nunca mais será a mesma. O filme é realizado pelo casal de cineastas franceses Rubem Amar e Lola Bessis, cuja vinda a São Paulo, antes certa, acaba de ser cancelada.

Além dos documentários de Marcel Ophuls e sobre Amy Winehouse, existem outras boas promessas do gênero, incluindo um do Brasil – Outro Sertão, de Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, sobre o período em que Guimarães Rosa, vice-cônsul em Hamburgo, ajudou judeus a abandonarem a Alemanha de Hitler. Outros títulos – Os Verdadeiros Bastardos Inglórios, que remete ao filme de Quentin Tarantino; e Em Nenhum Lugar da Terra, sobre cinco famílias que se esconderam numa caverna, na Ucrânia para fugir dos nazistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.