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Durante julgamento, duas mulheres acusam Daniel Alves de tê-las apalpado

A mãe de Daniel Alves saiu do Brasil para acompanhar o julgamento do filho em Barcelona, na Espanha. O jogador de futebol é acusado de ter estuprado uma mulher em dezembro de 2022. Dona Lúcia e sua advogada, Graciele Queiroz, declararam ao Portal Leo Dias que teriam sido barradas de entrar na sala.

Em um desabafo feito ao jornalista, Lúcia disse:

– Sem palavras pra expressar meu sentimento de abandono, despreza pelas próprias advogadas do meu filho que me ignoraram e pediram pra eu não participar da audiência.

A advogada ainda teria informado que vai entrar com uma petição pedindo que sejam tomadas para que a matriarca possa falar com Daniel. Ela ainda alega que Lúcia supostamente estaria sendo hostilizada pela defesa do atleta e segue sem acesso à informações detalhadas sobre ele.

Segundo a CNN, duas mulheres acusaram o jogador de futebol de tê-las apalpado antes de supostamente cometer agressão sexual contra a amiga delas. Elas, que são uma amiga e uma prima da suposta vítima, fizeram depoimentos dizendo que naquela noite Daniel as convidou para uma área VIP, as tocou e flertou com a autora da queixa. Em seguida, deram mais detalhes sobre o ocorrido.

O jornal O Globo informa que a advogada da mulher que acusa o jogador de futebol pediu a pena máxima de 12 anos de prisão e recusado uma possível indenização, afirmando que qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis. No entanto, o Ministério Público teria dito que os fatos correspondem a um alegado crime de agressão sexual com penetração, pelo qual são pedidos nove anos de prisão, uma indenização de cerca de 800 mil reais e uma década de liberdade supervisionada.

Esther García, advogada da suposta vítima, teria conversado com a imprensa presente no Tribunal de Barcelona, elogiado a cliente pela coragem de chegar até aqui e declarado que não foi possível um acordo por conta de divergências na pena proposta. A defesa do atleta teria proposto quatro anos de prisão e uma indenização cujo valor não foi revelado, mas era necessário que ele assumisse a culpa pelo crime.