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Educando sobre drogas com literatura

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Educando sobre drogas com literatura

Uma das questões mais recentes enfrentadas no cotidiano da escola refere-se à utilização e tráfico de drogas. Esse tema, bem como o da violência, tem concentrado a atenção dos educadores, e familiares dos jovens adolescentes, em face à instabilidade resultante do uso pelos adolescentes, dessas substâncias. A escola, como instituição educativa privilegiada de socialização dos indivíduos, tem sido chamada a mediar, então, tal processo, que tem seu foco nesse público vulnerável. O Centro Educacional Paulo Freire tem realizado, desde 2018, projetos educacionais junto aos estudantes para gerar reflexão e, assim, buscar coibir a aderência às drogas. Em 2024 a escola, localizada no município de Piúma, lançou o projeto “Escola sem drogas: preparando os alunos para o futuro”.

Em 2024 os alunos do Ensino Fundamental II receberam obras literárias no início do ano letivo e, ao longo do primeiro trimestre, se debruçaram na leitura e interpretação da temática norteadora dessas publicações: drogas. Os estudantes fizeram análises acerca do tema e do enredo dos romances, que tratavam dos dilemas envolvendo o uso de drogas. Ao final do trimestre, para ampliar o impacto, os autores visitaram a instituição de ensino para compartilhar seus dramas e dividir suas experiências com os alunos e seus familiares, no intuito de gerar reflexão e inibir a adesão dos jovens às drogas.

Segundo Karina Oliosi Paulino de Oliveira, coordenadora das ações, a premissa que moveu o projeto foi a da promoção do engajamento da escola e da família no que diz respeito à prevenção ao uso de drogas, educando os alunos sobre os riscos e consequências do uso. O projeto nasceu da necessidade de sempre alertar o adolescente sobre as consequências sociais e de saúde oriundas do consumo das drogas, desde as modificações de comportamento, bem como as práticas de violência decorrentes.

O projeto contou com a parceria dos escritores Arlem Maffra e Laila Maffra – autores das obras literárias analisadas – para fortalecer a corrente de prevenção e conscientização acerca das drogas e a prestação de esclarecimentos sobre o quanto essas substâncias podem prejudicar o bem-estar e a preservação da saúde física e mental. Foram desenvolvidas atividades, contemplando um título para cada ano: 6º ano – “Drogas, disfarce irresistível”; 7º ano – “Se não fosse o crack te teria outra vez”; 8º ano – “Mais forte que o crack” e 9º ano – “O pai que eu queria ter”.

Ivana Esteves

Colunista

Graduada em Comunicação – Jornalismo / Ufes (1990), licenciada em Pedagogia Ipemig/ MG (2022), Pós-Graduação em Marketing, Faesa (2000), Mestrado em Letras pela Ufes (2004), e é Doutora em Letras pela Ufes (2015), Pós- doutora em Educação na Unesp/PP/SP (2017). Licencianda em Letras (Ifes) e cursando complementação pedagógica na Estácio. Atua em Educação para a Mídia (Educomunicação), e na formação de professores da rede pública e privada.

Graduada em Comunicação – Jornalismo / Ufes (1990), licenciada em Pedagogia Ipemig/ MG (2022), Pós-Graduação em Marketing, Faesa (2000), Mestrado em Letras pela Ufes (2004), e é Doutora em Letras pela Ufes (2015), Pós- doutora em Educação na Unesp/PP/SP (2017). Licencianda em Letras (Ifes) e cursando complementação pedagógica na Estácio. Atua em Educação para a Mídia (Educomunicação), e na formação de professores da rede pública e privada.