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Escola de Jaguaré cria projeto de economia regenerativa

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Escola de Jaguaré cria projeto de economia regenerativa

O uso de óleo para a produção de sabão representa uma prática sustentável e inovadora que oferece benefícios significativos tanto para o meio ambiente quanto para a economia local. A conscientização e a educação sobre essa prática podem incentivar mais indivíduos e comunidades a adotar métodos semelhantes, ampliando os impactos positivos. Em face disso o Colégio Porta do Sol, de Jaguaré, realizou em 2024 o Projeto Renovaóleo.

Ao empregar óleos reciclados ou resíduos de cozinha, não apenas está-se evitando a poluição associada ao descarte inadequado desses materiais, mas também se presta uma contribuição para a redução da demanda por óleos virgens, diminuindo assim o impacto ambiental da produção de novos recursos.

O processo de fabricação de sabão a partir de óleo usado envolve a transformação de resíduos em produtos úteis, alinhando-se com princípios fundamentais da economia circular. Esta abordagem não só reduz a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários, mas também pode gerar a promoção de empreendimentos sustentáveis.

Além disso, a produção de sabão artesanal a partir de óleo reciclado oferece uma alternativa mais ecológica aos produtos comercializados em larga escala, frequentemente associados a embalagens plásticas e processos químicos que podem ser prejudiciais ao meio ambiente.

A pretensão do Colégio Porta do Sol, com o Projeto Renovaóleo foi promover um trabalho interdisciplinar para suscitar a reflexão dos alunos acerca do sistema monetário e tudo o que ele envolve, ensinando-os quanto à importância da utilização consciente e responsável dos recursos adquiridos. É um projeto de relevância para a vida que marcará positivamente a trajetória dos nossos estudantes, abarcando conhecimentos inovadores de Economia Circular e de Economia Regenerativa.

A pretensão é desde cedo, ainda na primeira infância, conscientizar sobre a importância do descarte consciente para reduzir o impacto no meio ambiente.

É preciso se evitar que o óleo de cozinha seja descartado de forma inadequada em pias, ralos ou no solo, depois de utilizado, uma vez eu o resultado pode ser o da poluição da água, o entupimento de encanamentos e com certeza danos ao meio ambiente.

O projeto visa promover a coleta adequada para que o óleo seja reutilizado ou reciclado. Instituir a prática do reuso, bem como estimular os alunos e a comunidade ao hábito da reciclagem, por meio da Educação Ambiental.

O projeto envolve campanhas educativas, oficinas e palestras para ensinar a comunidade escolar a armazenar e destinar corretamente o óleo usado. Após sua utilização o óleo pode ser transformado em produtos como biodiesel, sabão, velas, e outros produtos sustentáveis, reduzindo-se a dependência de recursos fósseis.

Segundo Elizabete Marabotte Sasso, responsável pelo desenvolvimento do projeto, um dos pontos altos do projeto foi a mobilização comunitária. Envolver a comunidade, as escolas, as empresas e instituições na causa da coleta e da reciclagem, na busca e organização de pontos de pontos de coleta no município, trouxe a reflexão sobre a importância da coletividade em ações de protagonismo social e de prevenção de problemas de infraestrutura urbana, consolidando para os alunos a importância da ação social e da participação, na prática sustentável para a sociedade.

Ivana Esteves

Colunista

Graduada em Comunicação – Jornalismo / Ufes (1990), licenciada em Pedagogia Ipemig/ MG (2022), Pós-Graduação em Marketing, Faesa (2000), Mestrado em Letras pela Ufes (2004), e é Doutora em Letras pela Ufes (2015), Pós- doutora em Educação na Unesp/PP/SP (2017). Licencianda em Letras (Ifes) e cursando complementação pedagógica na Estácio. Atua em Educação para a Mídia (Educomunicação), e na formação de professores da rede pública e privada.

Graduada em Comunicação – Jornalismo / Ufes (1990), licenciada em Pedagogia Ipemig/ MG (2022), Pós-Graduação em Marketing, Faesa (2000), Mestrado em Letras pela Ufes (2004), e é Doutora em Letras pela Ufes (2015), Pós- doutora em Educação na Unesp/PP/SP (2017). Licencianda em Letras (Ifes) e cursando complementação pedagógica na Estácio. Atua em Educação para a Mídia (Educomunicação), e na formação de professores da rede pública e privada.