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Um dia de celebração da família no Corpus Christi

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Um dia de celebração da família no Corpus Christi

Serragem e sal coloridos, pó de café, pedras, areia, farinha, papéis, papelão, tampinhas de garrafa, flores, pó xadrez e diversos outros pigmentos são utilizados na confecção dos tapetes da festa de Corpus Christi. Mas sem dúvida alguma, o que encantou a essa dupla de blogueiros, que escreve no Folhinha Kids foi ver as crianças longe dos computadores, do celular, dos tablets e da televisão, por um longo período de tempo, a brincar com seus amigos!

Tanto eu como o Ilvan Filho fomos criados em uma época em que as crianças brincavam na rua, e passavam pouco tempo entre telas, até pelo fato de só existir uma – a televisão – com uma escassa programação infantil, e com horários restritos. Então diversão era com os vizinhos e colegas de escola, pelo menos, para muitos de nosso tempo. E ocupar as ruas, com travessuras feitas de criatividade e ingenuidade era a nossa opção preferida de diversão.

Ontem, ao participar da confecção dos tapetes de Corpus Christi, em Jardim da Penha, eu ouvi uma mãe falar com a filha pequena, que ela não precisava pensar em celular, pois a grande diversão era estar na rua brincando com as amigas.

Então eu parei um pouco de preencher aqueles espaços vazios com o pó xadrez verde e as folhinhas a lhe recobrirem, para observar que a rua estava tomada por famílias em completa interação e focados, todos, no desfrute de um tempo juntos. As crianças, com seus pais, ao mesmo tempo em que colocavam pó xadrez no encobrir dos desenhos religiosos, se divertiam, com os colegas da paróquia e vizinhos do bairro.

Cruzando a rua à vontade, de um lado ao outro, com trânsito interrompido para os carros, pelo menos nessa quinta-feira de Corpus Christi, as crianças de hoje recriaram o cotidiano da vida das crianças de ontem, e as famílias tiveram seu tempo juntas em completa interação. Como é o caso da família da engenheira de produção, Cristina Zucatelli, que apoiou os filhos Lucas e Sara, respectivamente, de 6 e 4 anos, na confecção dos tapetes.

Ela reitera o momento como crucial para distanciar as crianças das telas, e poder estimular o convívio com outros de sua idade; que nutrem o mesmo propósito de diversão, desfrutando de uma conexão real. “É também uma oportunidade de transmitir aos filhos o que a gente aprende desde a infância, que é o propósito da religião, o real motivo de participar, ou seja, compartilhar e vivenciar essa vida na Igreja”, resume Cristina.

Cristina Zucatelli e seus filhos.

Corpus Christi

Os tapetes confeccionados pela manhã, com a representação de vários símbolos bíblicos, após serem desenhados e decorados, manualmente, em um trabalho de equipe dos membros da paróquia – as crianças, orientadas pelos adultos e, com a finalização destes, se tornaram o palco da procissão religiosa. Após seu preparo, foi a hora do rito católico entrar em cena.  Por cima dos tapetes deu-se início à procissão, com uma caminhada das pessoas presentes à missa, todos conduzidos pelo pároco.

O “Corpus Christi é uma comemoração que faz parte do calendário da Igreja Católica, e sua criação remonta ao século XIII. Aqui no Brasil a data é celebrada com um feriado, sempre em uma quinta-feira. No dia de Corpus Christi, celebra-se um dos princípios mais importantes do catolicismo: o sacramento da eucaristia.”

Ivana Esteves

Colunista

Graduada em Comunicação – Jornalismo / Ufes (1990), licenciada em Pedagogia Ipemig/ MG (2022), Pós-Graduação em Marketing, Faesa (2000), Mestrado em Letras pela Ufes (2004), e é Doutora em Letras pela Ufes (2015), Pós- doutora em Educação na Unesp/PP/SP (2017). Licencianda em Letras (Ifes) e cursando complementação pedagógica na Estácio. Atua em Educação para a Mídia (Educomunicação), e na formação de professores da rede pública e privada.

Graduada em Comunicação – Jornalismo / Ufes (1990), licenciada em Pedagogia Ipemig/ MG (2022), Pós-Graduação em Marketing, Faesa (2000), Mestrado em Letras pela Ufes (2004), e é Doutora em Letras pela Ufes (2015), Pós- doutora em Educação na Unesp/PP/SP (2017). Licencianda em Letras (Ifes) e cursando complementação pedagógica na Estácio. Atua em Educação para a Mídia (Educomunicação), e na formação de professores da rede pública e privada.