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Fundada há 45 anos, ótica tradicional do ES está entre as 10 tops de luxo do Brasil: "É uma honra continuar o legado do meu pai", diz Ana Luiza Azevedo

Ana Luiza Azevedo herda a tradição de 45 anos das Óticas Paris e, hoje, reinventa o legado do pai, fundador da marca, até criando marca própria de óculos feitos com mesmo material da Prada, Bvlgari e Tom Ford; veja entrevista exclusiva completa em vídeo

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A empresária Ana Luiza Azevedo (Foto: Vitor Machado/Coluna Pedro Permuy)
A empresária Ana Luiza Azevedo (Foto: Vitor Machado/Coluna Pedro Permuy)

Se Ana Luiza Azevedo fosse levar ao pé da letra o que todo mundo fala por aí, trocaria os sobrenomes tradicionais do empresariado capixaba por “Paris”. “Ana Luiza Paris”. E só. Não que tenha nascido lá (e nada a ver com isso), mas porque, hoje, ela é a menina dos olhos das Óticas Paris. Herdando legado e 45 anos de empresa familiar, a atual diretora-executiva da rede capixaba já abriu marca de óculos própria – a ZEV – e colocou a empresa familiar fundada pelo pai, Getúlio Azevedo, no top 10 de óticas mais luxuosas do Brasil.

“Qual é o peso, hoje, de ser a ‘Ana Luiza Paris?”, pergunta este colunista, que não é bobo nem nada, à empresária que está desde 2016 nos negócios da família. Na data, começou no marketing da empresa e, desde 2020, está à frente do que se consolidou, em uma história que começou há mais de quatro décadas, a rede de óticas mais tradicional do Estado

“É Ana Luiza Paris, mesmo, não é mais Ana Luiza Azevedo (risos). Mas é uma honra e uma responsabilidade muito grande (ter ‘Paris’ no sobrenome)”, responde, em entrevista exclusiva à #CapaDigital da Coluna Pedro Permuy deste mês.

“Dar continuidade ao legado que o meu pai começou do zero, em uma garagem de fusca no Centro de Vitória, é uma alegria. Eu fico muito feliz, mas sei da minha responsabilidade. E vai além dos nossos clientes. A gente tem, hoje, 100 funcionários que trabalham com a gente. São 100 famílias que estão ligadas a nós, então é, realmente, um peso e responsabilidade muito grandes”

Ana Luiza Azevedo, diretora-executiva das Óticas Paris e fundadora da ZEV
A empresária Ana Luiza Azevedo (Foto: Vitor Machado/Coluna Pedro Permuy)
Foto: Vitor Machado/Coluna Pedro Permuy

Entre modelos Dior e Bvlgari – duas grifes que, hoje, por exemplo, só são vendidas no Espírito Santo pela Paris -, a capixaba ainda acumula mais um mérito nestes quase 46 anos de fundação. Atualmente, Ana Luiza participa, com outros nove empresários do Brasil, de um clube que coloca a ótica capixaba entre as 10 tops de luxo do País.

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A empresária Ana Luiza Azevedo (Foto: Vitor Machado/Coluna Pedro Permuy)
Foto: Vitor Machado/Coluna Pedro Permuy
A empresária Ana Luiza Azevedo (Foto: Vitor Machado/Coluna Pedro Permuy)
Foto: Vitor Machado/Coluna Pedro Permuy

Na prática, isso significa que a empresária não só tem acesso a marcas exclusivas, mas também pode comprar modelos de óculos na frente das concorrentes.

“É como se fosse um clube da alta ótica. A gente, hoje, participa desse clube de luxo que é composto por dez óticas no Brasil todo. Aqui no Estado só as Óticas Paris participam. Com isso, a gente tem acesso a coleções em primeira mão, as coleções chegam para a gente em primeira mão, a gente tem acesso a eventos exclusivos do mercado… (Temos acesso a) influenciadores a nível Brasil, que fazem campanhas para a gente.. Já tivemos Cauã Reymond, Marina Ruy Barbosa…”, explica.

A tradição de vender óculos desse nível ainda fez a Paris lançar a própria marca. Hoje, com insumos importados e inspirações que nascem no berço da haute mundial – Milão, na Itália – a ZEV, como é chamada, é vendida para o Brasil todo.

“Eu lancei a ZEV. Hoje eu vendo no e-commerce, a ZEV é uma exclusividade das Óticas Paris, vendo nas nossas lojas também. É o melhor acetato. É o acetato italiano, o mesmo acetato que faz os óculos da Prada, da Bvlgari, da Tom Ford… São os acetatos que fazem a ZEV”, compara.

E continua: “Por isso que eu demorei dois anos procurando fornecedor, procurando o melhor, para entregar muita qualidade para o meu consumidor e com o melhor custo-benefício. Então não é só qualidade, são óculos com preço muito acessível, tem muito design… Eu bebo dessas fontes da Itália, de Paris, na França… E eu que desenho os óculos também”.

Ana Luiza conclui: “Os óculos fazem parte, assim como uma joia, da história. É aquela coisa: ‘Meu avô usava esses óculos’. E vira um modelo, uma marca especial. Existe uma memória afetiva e os óculos (grifados) têm, sim, muita qualidade”.-

VÍDEO: ENTREVISTA COMPLETA NO YOUTUBE

Pedro
Pedro Permuy

Colunista de Entretenimento e coordenador do Núcleo SEO da Rede Vitória

Pedro Permuy de la Varga é jornalista pela Faesa e especialista em Redação SEO e Storytelling pela ESPM Rio e em SEO pela Universidad de Madrid (UAM)/EL PAÍS. É colunista do Folha Vitória e apresentador dos quadros de entretenimento do Balanço Geral ES e Fala ES, na TV Vitória/Record, e das rádios Jovem Pan Vitória e FM O Dia Vitória.

Pedro Permuy de la Varga é jornalista pela Faesa e especialista em Redação SEO e Storytelling pela ESPM Rio e em SEO pela Universidad de Madrid (UAM)/EL PAÍS. É colunista do Folha Vitória e apresentador dos quadros de entretenimento do Balanço Geral ES e Fala ES, na TV Vitória/Record, e das rádios Jovem Pan Vitória e FM O Dia Vitória.