A edição 2024 da “Fashion Week Flexal” chega ao fim neste sábado (23) com apresentações, shows, desfiles de moda e exposição fotográfica, para fechar o evento iniciado na última quarta-feira (20), com chave de ouro.
O evento acontece anualmente na região de Flexal II, em Cariacica, e bairros adjacentes. Todas as peças apresentadas na programação são feitas por 200 crianças e adolescentes que são apadrinhados pelo instituto Aprender Cultura.
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Neste ano, o tema é “Fashion Week do Nosso Jeito”. Segundo a coordenadora do instituto, Lindamara Oliveira dos Santos, a ideia é deixar os participantes encontrarem sua própria voz na moda e se vestirem como mais gostarem.
“O Fashion Week Flexal é um evento para as pessoas se sentirem cada uma do seu jeito, o nosso slogan é ‘Fashion Week do Nosso Jeito’, porque eles podem vir do jeito que quiserem. As crianças que estão customizando as roupas fazem do jeito que querem usar, que se sentem à vontade. E tem crianças também que não querem customizar, que querem vir com a roupa de casa, do jeito que gostam de se vestir”, disse.
O Fashion Week acontece na sede do instituto, na Avenida Nossa Senhora da Penha, e tem como objetivo incluir crianças e adolescentes de periferia no dia a dia dos afazeres de moda.
Para a facilitadora de moda sustentável, Stephanie Reis, o evento é extremamente importante para estimular a criatividade dos participantes, além de incluir jovens periféricos no mundo da moda.
“É muito importante esse evento para a comunidade, visto que a pauta sustentável tem que chegar a esses territórios também. Então é um privilégio poder ser facilitadora dessas crianças na questão de implementar a sustentabilidade através da moda. Eu costumo dizer que a moda pode ser uma ferramenta de construção de mentalidade, de cultura, para crianças principalmente, porque desde cedo já crescem com a mentalidade de fazer o reúso, de expressar-se também”, afirmou.
Para quem frequenta o espaço, o Fashion Week é também uma forma de se aproximar de uma profissão que pretende seguir na fase adulta, como é o caso de Hemilly Martins da Silva, de 14 anos.
Ela relata que o projeto a fez se apaixonar por fotografia e é neste caminho que pretende seguir quando for mais velha.
“Eu gosto muito de fotografia, de fazer uma roupa para fotografar, acho maravilhoso”, disse.
O projeto sobrevive com editais do governo e também aceita a ajuda de mantenedores, Interessados em apoiar o instituto podem entrar em contato pelo instagram @aprendercultura.
*Com informações da repórter Alessandra Ximenes, da TV Vitória/Record.
Repórter
Formado em Jornalismo, é repórter do Folha Vitória desde 2023. Amante de música e cinema.
