A Vale anunciou o fechamento por tempo indeterminado da sede do museu, localizada no bairro Argolas, em Vila Velha. Segundo a mineradora, a decisão foi tomada visando a segurança dos frequentadores e funcionários.
O museu foi inaugurado em 1998 e, desde 2019, não recebia exposições presenciais de grande porte, visto que ficou sem funcionar durante toda a pandemia de covid-19.
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Para os artistas capixabas, o fechamento da sede do museu é uma perda para a cultura do Estado.
“Vila Velha e o Espírito Santo perdem muito com o fechamento desse local, que é um lugar que traz muita memória afetiva para os capixabas e também trazia turistas até de fora do estado”, lamenta o artista visual Sandro Novaes, que foi um dos últimos a ter uma exposição no museu.
A Vale ainda informou que está buscando um novo espaço físico para exposições e atividades culturais. Enquanto isso, irá investir em outros locais públicos e privados como centros de memórias, porém nenhum deles no Espírito Santo.
Defasagem de espaços culturais no Estado
Outros espaços culturais do Estado estão em obras ou fechados, como o Teatro Carlos Gomes, que está prestes a iniciar uma reforma com duração mínima de dois anos.
Outro exemplo é o Cais das Artes, local projetado para receber eventos artísticos de grande porte, que está com as obras paradas desde 2015, por uma disputa judicial. O governo do Estado afirma que tenta um acordo com a empresa que executou as obras, sem prazo para retorno das atividades.
Porém, ainda há algumas opções para os apreciadores de arte e cultura, como o Museu de Arte do Espírito Santo (Maes) e os prédios públicos históricos disponíveis para visitação, como o Palácio Anchieta.
*Com informações do repórter Lucas Henrique Pisa da TV Vitória/Record TV
