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Júri premia venezuelano e, os críticos, 'Pitanga'

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São Paulo – E a 40ª Mostra Internacional de São Paulo terminou oficialmente na noite de ontem, com a cerimônia de premiação no Parque do Ibirapuera, seguida da apresentação do clássico A General, de Buster Keaton e Clyde Bruckman, com acompanhamento de música ao vivo. A Orquestra Sinfônica de Heliópolis, do Instituto Baccarelli, tocou pela primeira vez (em todo o mundo) a nova partitura criada pelo compositor Robert Israel, que também foi o regente. Foi uma noite de raro encantamento audiovisual.

No particular formato da Mostra, o público escolhe seus eleitos e sobre esses delibera o júri internacional, que este ano foi integrado, entre outros, pelos cineastas Jeferson De, Bete Gordon e Nicolas Klotz. O Troféu Bandeira Paulista – uma criação da artista Tomie Ohtake – para o melhor filme, segundo o júri, foi para o venezuelano El Amparo, de Rober Calzadilla, baseado numa história real ocorrida em 1988. Apenas dois homens – pescadores – sobreviveram a um ataque no qual morreram 14 colegas. Desde então, tem havido muitas discussão no país, porque o exército, responsável pelo massacre, mascarou as vítimas como terroristas, o que não eram. É um filme muito forte.

O júri outorgou duas menções às atrizes Mirjana Karanovic, por A Boa Esposa, da Sérvia/Bósnia/Herzegovína/Croácia, e Lene Cecilia Spark, por Sami Blood, da Suécia. A crítica distribuiu dois prêmios – melhor estrangeiro para Depois da Tempestade, do japonês Hirokazu Kore-eda, e melhor brasileiro para Pitanga, de Beto Brant e Camila Pitanga, realmente excepcional.