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'Kontakhof', cenas breves que valem um mundo

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– Jun Miyake já havia colaborado com Pina Bausch nas coreografias de Vollmont, Sweet Mambo e Como El Musguito En La Piedra, Ay Si Si… e foi o que o levou a Wim Wenders. Existe até tese, de Cristiane Wosniak, que busca refletir sobre como a voz do corpo dançante se instaura em Pina, o documentário de Wenders, como signagem – neologismo criado por Décio Pignatari para evitar o termo linguagem ao abordar fenômenos não verbais. Não se assuste que a coisa não é tão complicada.

O Tanztheater – teatro-dança – de Pina Bausch criou o ‘Kontakthoff’, uma série de cenas sem ligações aparentes, mas que se ligam por meio de encontros breves em que homens e mulheres representam o que pode ser a união dos sexos. Atração, sedução, manipulação, repulsa, etc. Os corpos dançantes expressam isso movendo-se, no tempo e espaço, por meio da música.

Miyake tem 3 músicas na trilha de Pina – Lírios do Vale, O Aqui e o Depois e Todos os Nomes. Dançadas, atingem a transcendência que Miyake tanto busca. Wenders e ele levaram adiante o projeto, após a morte da artista, convencidos de que só assim honrariam Pina, que dizia a seus bailarinos – “Dancem, dancem, senão estaremos perdidos.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.