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Membros do RPM brigam na justiça por uso do nome da banda

Caso algum dos membros saísse e a banda quisesse continuar, isso teria de ser feito com um novo nome

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Foto: Divulgação

A banda RPM, febre dos anos 1980, voltou aos holofotes devido a uma disputa na justiça entre seus integrantes. Durante o Morning Show da rádio Jovem Pan, Paulo Ricardo falou que está em uma briga judicial com Paulo Pagni, Luiz Schiavon e Fernando Deluqui pelos direitos do nome da banda. Segundo ele, os quatro fizeram um acordo de que só poderiam tocar sob o nome RPM com a formação original. Caso algum dos membros saísse e a banda quisesse continuar, isso teria de ser feito com um novo nome.

– Eu acho que a banda que tem sua formação original tem mais valor, e nós nos orgulhávamos de ter a formação original ao longo de todos esses mais de 30 anos. Quando voltamos, em 2011, assinamos um acordo entre nós dizendo que se não fosse com a formação original, não poderia se chamar RPM.

Apesar disso, Paulo se mostrou aberto para conversar com os demais integrantes.

Mas a história contada pelos outros membros foi bem diferente! Nessa segunda-feira, dia 21, eles compareceram ao Morning Show para dar sua versão dos acontecimentos. Fernando Deluqui, que compunha com Paulo Ricardo desde os 16 anos de idade, explicou o mal entendido. Em 2007, o grupo teria feito um acordo que dividia a marca RPM em quatro partes iguais, e tal acordo foi descumprido por Paulo, que precisou pagar uma multa de mais de um milhão de reais. O guitarrista conta, ainda, que apesar disso o grupo voltou para a comemoração de 25 anos com a formação original.

– Em março de 2017, o Paulo abandonou a banda. Saiu fora, foi cuidar da carreira solo. A gente tinha contrato pra cumprir e resolvemos esperar um pouquinho pra conversar, chamamos [ele] pra conversar diversas vezes e não houve contato. (…) Resolvemos seguir adiante, a gente precisa colocar pão na mesa, o nosso trabalho é esse.

Fernando revelou que já houve uma decisão favorável a eles na justiça, e que haviam várias cláusulas no contrato mencionado pelo ex-vocalista. Eles continuaram o RPM com uma formação diferente e, segundo os integrantes, isso é permitido desde que haja um acordo em relação aos 25% de Paulo.

Já o novo membro da banda, Dioy Pallone, que substituiu Paulo Ricardo, preferiu não entrar no assunto e apenas demonstrou gratidão pela oportunidade de tocar com o RPM, banda que ele acompanhou durante a infância, e que tenta não se apegar às comparações – inevitáveis – entre ele e o antigo vocalista.