O cantor Serguei, um dos maiores ícones do rock no Brasil, morreu nesta sexta-feira (07), aos 85 anos. O músico estava internado há 22 dias no Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda, com quadro de desidratação, pneumonia e infecção urinária.
Conhecido como “O Divino do Rock”, lançou 11 discos durante a carreira e chegou a tocar no Rock in Rio II (1991) e Rock in Rio III (2011). Serguei continuou ativo na música até o final de 2018, tocando com sua banda Pandemonium.
Carreira
Filho único de um executivo da IBM, Serguei foi morar com a avó materna, aos 12 anos, em Nova York, nos Estados Unidos. Foi lá que começou a carreira ao participar de festivais estudantis. Em 1967 é retratado pela revista Intervalo (sendo chamado de o “cantor alucinado”) em plena Avenida Rio Branco (Rio de Janeiro) onde realiza um protesto hippie.
Em 1969, esteve no famoso Festival de Woodstock, e no final deste mesmo ano, o cantor afirma ter conhecido a cantora americana Janis Joplin, um dos motivos pelo qual ficou conhecido. Em 1972, de volta ao Brasil, foi morar na cidade de Saquarema, no Estado do Rio de Janeiro, onde viveu até a morte.
Serguei fez shows em duas edições do Rock in Rio: Rock In Rio II (1991) e Rock In Rio III (2001). Nos últimos anos, participou efetivamente de diversos programas na televisão. Em 2011, o Multishow produziu o programa “Serguei Rock Show”, que contou com 10 episódios, e a participação de roqueiros como Rogério Skylab e Zéu Brito.
Templo do Rock
Em sua residência, na cidade de Saquarema, foi criado o “Museu do Rock”, um espaço constituído com peças de roupas, discos, prêmios, livros, cartazes, filmes em VHS e outros materiais sobre a vida do cantor. Com isso, sua residência se tornou um importante ponto turístico da cidade.
