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Até agora os capítulos da última semana da novela de Benedito Ruy Barbosa emocionaram bastante o público! Mas ainda tem muita coisa por vir, e alguns pontos com o coronel Saruê, que finalmente se livrou do peso de sua identidade de coronel.
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Afrânio mudou o visual por completo, desde os cabelos até as roupas, que se tornaram mais sóbrias. Porém, as coisas não param por aí, já que o Saruê decidiu tomar um novo rumo para sua vida e ir atrás de sua amada Iolanda! Os dois terão um reencontro bem emocionante, que promete um diálogo daqueles. Será que dessa vez o casal estará disposto a passar o resto da vida juntos?
Outro personagem que ganhará uma surpresa no final do novela, será Martim, o filho do coronel Saruê com a cantora Iolanda, interpretado pelo goiano Lee Taylor. Apesar da insatisfação geral do público com a morte do personagem, o ator revelou à colunista Patrícia Kogut que já sabia do desfecho de seu papel desde que o assumiu. – Já estava previsto na sinopse. Então, iniciei o trabalho consciente do caráter trágico do personagem. Me pareceu coerente com sua trajetória e com o enredo da novela. Foi uma solução que, de certo modo, surpreendeu por não cair no senso comum do final feliz que ele, por seu caráter, mereceria. Não mudaria nada da história de Martim. Busquei dar vida a um ser iluminado e tentei transmitir personalidade, sensibilidade, afeto e carisma por meio de suas ações. No entanto, não esperava a dimensão que Martim ganhou aos olhos do público, disse o ator ao falar de seu personagem.
O goiano também revelou que uma das últimas cenas da trama mostrará Martim dentro da Gaiola Encantada bem surpreso ao ver Tereza e Afrânio junto com Olívia, Miguel e seus gêmeos em harmonia na fazenda dos Sá Ribeiro. Lee, que gravou algumas das cenas na Gaiola Encantada antes mesmo de sua estreia na novela, aproveitou para falar sobre a emoção que foi gravar no rio São Francisco. – A emoção naquele primeiro momento foi por ver o Velho Chico em condições críticas e por iniciar um trabalho tão relevador e singular. Agora, me emocionei por concluir a trajetória trágica de um personagem emblemático que muito me sensibilizou e por estar na reta final de uma obra que me transformou como ser humano e artista, concluiu ele.
Além disso, o ator aproveitou para falar um pouco sobre Domingos Montagner, seu colega de elenco, que acabou morrendo tragicamente durante um banho no Rio São Francisco. – O primeiro contato que tive com Domingos foi ao vê-lo no espetáculo A noite dos palhaços mudos, em 2008. Tivemos um bom período de convivência durante a preparação para a novela, no entanto, acabei gravando poucas cenas com ele. Porém, em todas, conversamos muito e trocamos impressões. Pude sentir sua luz e generosidade. Tive uma empatia imediata, não só por fazermos parte da classe teatral de São Paulo, mas, principalmente, pela sua personalidade. Sua partida me deixou extremamente abalado. Ao mesmo tempo em que lamento profundamente, tento entender e aceitar a nossa impotência diante do imponderável, desabafou Lee Taylor.
