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Palco Giratório traz companhias de 15 Estados

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São Paulo – Não são numerosas as peças de figurino nem os elementos de um grande cenário que ocupam grandes caixas do Grupo Trampolim. O que a companhia mineira guarda, e que só pode ser transportado por caminhões, chega à Ocupação Sesc Parque Dom Pedro, nesta quarta, 3, para a abertura do Palco Giratório, uma mostra que promove o intercâmbio de companhias de 15 Estados e seus trabalhos pelo Brasil.

Desde o início do ano, o Trampulim fez barulho por cidades do Ceará, Alagoas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro. E é esse o objetivo de Manotas Musicais, espetáculo da companhia que utiliza 250 tambores, distribuídos na plateia para completar o show dos palhaços Benedita e Sabonete.

Na peça, a dupla deseja entrar para o mundo da música clássica e eles se propõem a um desafio, explica o ator e palhaço Tiago Mafra, que divide o palco com Adriana Morales. “Os dois desejam tocar instrumentos como clarinete e violoncelo”, conta. “Mas haverá uma competição entre quem toca melhor.” O que seria apenas um show musical se transforma em uma batalha. A dupla de palhaços, com o auxílio de um trio musical, briga para descobrir quem é o melhor músico erudito.

Mafra conta que vai sobrar briga para a plateia. “Os palhaços começam a distribuir cinco tambores para um lado, cinco para o outro. Isso vai provocando os espectadores”, diz.

O conflito entre as figuras se acirra com mais tambores, até chegar o de número 250.º. Nesse momento, Mafra afirma que a cena parece um “caos organizado”. Com os dois times formados, a competição musical é regida pelos palhaços, com o batuque feito por 250 espectadores. “Ninguém acredita que vai dar certo”, desafia o ator.

Mostra

Em sua 19.ª edição, o Palco Giratório desembarca em São Paulo trazendo espetáculos de dança, teatro e circo criados por 20 companhias. Entre elas, a Cia Sino traz sua Benedita para tratar das tradições e sua preservação. A peça do grupo baiano revela as histórias de uma velha e misteriosa senhora que conhece de perto as fundações do Brasil.

Do Maranhão, o Grupo Xama de Teatro chega com sua A Carroça É Nossa, na missão de encontrar o burro que carregava o meio de transporte.

O Grupo Carmin retorna à cidade com o espetáculo Jacy. A companhia potiguar e seu teatro documentário se detêm nas memórias da capital do Rio Grande do Norte e os desdobramentos políticos atuais da cidade.

Da Paraíba, o Grupo Ser Tão de Teatro se inspira em uma festa popular para criar o espetáculo Flor de Macambira. A montagem retrata a vida difícil de Catirina, uma jovem bela que sucumbe aos vícios para salvar a si e o amado de tipos corruptos como um coronel sanguinário, um padre mercantilista e um banqueiro especulador.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.