Rio – Quatro paraquedistas pousaram há pouco na Avenida Marquês de Sapucaí, liderados por Gui Pádua, recordista mundial de skysurf e em queda de grande altitude. Os paraquedistas chegaram à avenida à frente da Portela, que canta os 450 anos do Rio. Quando pousaram, a São Clemente ainda desfilava.
O salto de 800 metros para aterrissar diretamente no meio da Sapucaí foi descrito por Gui Pádua como algo “nunca sentido antes em 17 mil saltos de paraquedas”. Ele e outros três paraquedistas – entre eles uma americana – saltaram de um helicóptero com roupas iluminadas em branco e azul e efeitos pirotécnicos e pousaram na avenida para anunciar o início do desfile da Portela.
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A escola homenageia os 450 anos da cidade do Rio. “A ideia foi do Marcos Falcon, diretor da escola. Ele é doido, tem umas ideias, e o lema dele é ‘quem ousa vence’. Então, a gente ousou e esperamos conseguir vencer”, disse Pádua. Segundo ele, o espetáculo foi planejado durante sete meses.
A fina garoa que começa a atingir a área da concentração do Sambódromo carioca causa uma ligeira correria entre os integrantes da Beija-Flor de Nilópolis, terceira escola a desfilar nesta noite, logo após a Portela. “São Pedro estava sendo muito legal hoje, poderia continuar sem chuva”, reclamava Paulo Pinto, que vai desfilar na ala Raça Negra.
A escola, que ficou em sétimo lugar em 2014, apresentará um enredo sobre a Guiné Equatorial. Alguns governantes desfilarão, mas por enquanto não há nenhum sinal da presença de autoridades daquele país.
