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Paul McCartney lava alma do público em Brasília

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São Paulo – Caiu uma chuva torrencial antes do show, mas foi Paul McCartney quem lavou a alma do público de Brasília, que lotou neste domingo, 23, as arquibancadas e o gramado do Estádio Mané Garrincha para assistir à primeira apresentação do eterno Beatle na capital federal. Segundo os organizadores, a plateia estimada no local era de 46 mil pessoas.

Com mais de uma hora de atraso, sir Paul subiu ao palco para tocar Magical Mistery Tour, levando o público ao êxtase e transformando o estádio numa constelação de flashes, mãos para o alto, sorrisos, lágrimas. “Oi, Brasília. Boa noite. Esta noite vou cantar e falar um pouco português”, disse Paul, num português razoável. “Isso aqui está bombando.”

Ao contrário dos shows anteriores da turnê Out There, Paul não abriu o espetáculo com Eight Days a Week. De Magical Mistery Tour, ele avançou no tempo e cantou Save us, do álbum New, lançado no ano passado. E emendou uma sequência irresistível, iniciada com All my Loving, seguida por Listen to What the Man Said, Let me Roll It e culminando em Paperback Writer.

Atrasos

O temporal que desabou sobre Brasília provocou uma série de transtornos, atrasando a entrada do público na arena e a passagem de som – escancarando os problemas de acabamento no Mané Garrincha, que já conta com uma série de infiltrações.

“Pelos Beatles e pelo rock vale todo sacrifício”, disse o engenheiro Gilberto Campos, ensopado, enquanto se protegia da chuva e aguardava a liberação da entrada. Os fãs ficaram irritados com as longas filas e a demora na abertura dos portões, que atrasou por cerca de 30 minutos. Houve vaias e corre-corre.