Formação original da banda. Da esquerda para a direita: Reginaldo, Marcelo Trifinho, Sandro Braga, Nego Léo, Cidinho, Cláudio Manga e Rafael Nader (Foto: Acervo da banda
Formação original da banda. Da esquerda para a direita: Reginaldo, Marcelo Trifinho, Sandro Braga, Nego Léo, Cidinho, Cláudio Manga e Rafael Nader (Foto: Acervo da banda

Depois de 21 anos desde o encerramento, a banda Pé do Lixo retorna aos palcos no Festival Delírio Tropical. No próximo dia 24 de janeiro, seis integrantes da formação original se reúnem para levantar o público nas areias de Itapuã.

Comemorando 30 anos de carreira em 2025, a banda promete “uma volta ao tempo pra celebrar, mas com olhos no futuro do planeta”, ao tocar músicas dos CDs “Reciclo” e “Rádio Mundo”.

O público pode esperar por canções como “Massacre”, “Zingane”, “100% Reciclado”, “Vá em Paz”, “Alquimia”, “Virado Desde Ontem” e “Terra Prometida”, que marcaram uma geração e continuam atuais.

“Será um show bem produzido, com nossa mistura única de rock e world music, cheio de peso, percussão, energia e mensagens de justiça social, preservação ambiental e reciclagem”, revelou o guitarrista Sandro Braga.

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Para agitar a galera, sobem ao palco: Reginaldo Segundo (Vocal), Sandro Braga (Guitarra e vocal), Rafael Nader (Baixo e vocal), Cidinho (Bateria, latões e percussão), Nego Leo (Latões e percussão) e Claudio Manga (Latões, percussão e bateria) da formação original; além de Marcos Moreira (Latões) e Claudio Grácio (Guitarra, baixo e vocal), da segunda geração.

A banda também vai aproveitar o momento para homenagear o primeiro percussionista, Marcelo Agostinho, conhecido como “Trifin”. Ele morreu em novembro de 2020.

Como a banda Pé do Lixo se formou

Tudo começou em 1995, com o baterista e percussionista Cid Travaglia e a vontade de criar montar uma banda de rock com percussões recicladas e letras sociais. O nome “Pé do Lixo” surgiu durante o primeiro teste, quando os latões de lixo foram usados como tambores. Para melhorar a sonoridade, Cid colocou o pé nos instrumentos improvisados.

Foto: Acervo da banda

A partir desse momento, a banda se tornou conhecida pelas mensagens sobre sustentabilidade e pela percussão marcada, graças aos latões de lixo. Depois de todo esse tempo, a Pé do Lixo se mantém firme às raízes que os formaram.

“O Pé do Lixo contestava o estabelecido, celebrava o cotidiano e pensava no futuro. Sua mensagem enfatizava a importância do respeito em todos os aspectos, algo ainda necessário hoje. As letras refletiam a irreverência juvenil, alertando para a conscientização ambiental e social”, conta o vocalista Reginaldo Secundo.

Nos anos de glória, a banda se apresentou em festivais como o Garage Rock, em
Salvador, em 1996; Soul do Mangue, em Recife, em 1999; Dia D, em Vitória, de 1999 a 2002, e muitos outros.

Recebeu ainda o prêmio de “Melhor Banda do Mês” em maio de 1999, no programa “Ultrasom” da MTV, e em 2000, foi eleita “Melhor Banda do Ano” no Troféu Guananira, promovido pelo governo do Estado do Espírito Santo.

Desde de que encerraram suas apresentações oficiais, em 2004, a banda se reuniu para shows especiais, como no Vitória Rock Festival e Liverpub.

Foto: Acervo da banda

Agora, juntos novamente, os integrantes não descartam uma volta oficial.

“Se nos chamarem para tocar em outros shows e eventos, vai ser difícil a rapaziada dizer não”, comentou Cláudio Manga, percussionista e baterista.

Pé do Lixo se apresenta no Festival Delírio Tropical, na Arena de Verão de Vila Velha, na orla de Itapuã, no dia 24, a partir das 20h30.

O evento é gratuito e vai receber mais de 80 atrações até o dia 26 de janeiro.

Serviço

Pé do Lixo
Data: 24 de janeiro
Horário: a partir das 20 horas
Local: Festival Delírio Tropical – Arena de Verão de Vila Velha, na Praia de Itapuã

Maeli Rhayra, editora de entretenimento do Folha Vitória
Maeli Radis

Editora de Entretenimento e Cultura

Editora de Entretenimento e Cultura do Folha Vitória. Formada em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Editora de Entretenimento e Cultura do Folha Vitória. Formada em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).