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Presidente da Academia Brasileira de Letras participará da Bienal em Cachoeiro

A 8ª edição Bienal Rubem Braga homenageará três artistas femininas que tiveram grande proximidade com Rubem: Clarice Lispector, Tonia Carrero e Lygia Marina de Moraes

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Foto: Divulgação

O presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marco Lucchesi, participará da 8ª Bienal Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim entre os dias 26 a 31 de maio, na Praça de Fátima. Ele estará na conferência de abertura.

Premiado poeta, romancista, ensaísta, tradutor e editor, Lucchesi é graduado em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), doutor em Ciência da Literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde atua como professor titular da Faculdade de Letras, e pós-doutor em Filosofia da Renascença pela Universidade de Colônia, na Alemanha.

Seus livros – dentre os quais, destacam-se coletâneas de poesia e obras sobre autores da literatura brasileira – já foram traduzidos para 17 idiomas. Na Academia Brasileira de Letras, ele é o sétimo ocupante da cadeira nº 15, e se tornou, em 2011, então com 47 anos, o mais jovem escritor a assumir a presidência da instituição.

“A memória de Rubem Braga é patrimônio da cultura brasileira. Suas páginas sobre a Segunda Guerra me comovem. A primeira cidade da Itália liberada pela FEB foi Massarosa, onde nasceram meus pais. E Rubem narrou a história dessa luta. Rubem Braga é o poeta da crônica, memória viva e profunda de quem dominou como poucos, em nossa língua, a forma breve de expressão”, relata Lucchesi.

O presidente da ABL fala também sobre o seu apreço pela escritora Clarice Lispector, uma das três artistas homenageadas na edição de 2020 da bienal. “Clarice Lispector é um dos territórios mais vastos e fascinantes que jamais aconteceram na literatura em língua portuguesa. Clarice foi o meu princípio organizador, desde a adolescência, para alcançar e compreender uma parte do mundo externo e do meu próprio continente interno”, comenta.