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Primeira na avenida, Tom Maior enfrenta sufoco com carro alegórico

Primeira na avenida, Tom Maior enfrenta sufoco com carro alegórico Primeira na avenida, Tom Maior enfrenta sufoco com carro alegórico Primeira na avenida, Tom Maior enfrenta sufoco com carro alegórico Primeira na avenida, Tom Maior enfrenta sufoco com carro alegórico

São Paulo – A Tom Maior, primeira escola de samba a entrar na avenida na noite de ontem no Anhembi, passou por um sufoco na entrada do primeiro carro alegórico. No Carnaval deste ano, a Tom Maior homenageou a cantora Elba Ramalho. Com o rosto do Padre Cícero, o veículo não fez a manobra correta para sair da concentração e precisou dar ré quatro vezes, o que atrasou a escola. Na tentativa de resolver o problema, o carro ultrapassou a linha amarela, que limita o espaço do desfile.

A dificuldade mobilizou pelo menos 20 membros da escola. O público vibrou quando o problema foi resolvido, quase dez minutos depois. O tempo mínimo do desfile de cada escola é 55 minutos e o máximo, 65 minutos. A Tom Maior desfila com fantasias que fazem referências à religiosidade e às festas regionais, como o Maracatu. Nas roupas, predominam as cores da escola: amarelo, branco e vermelho.

Ontem, o sambódromo paulistano trouxe de polêmicas novas a um desfile com autorização religiosa. Primeira a desfilar, a Tom Maior homenageou Elba Ramalho, seguida pela Mocidade, que aproveitou para festejar seu jubileu de ouro. Na sequência, com aval da Igreja, a Unidos de Vila Maria falou de Nossa Senhora Aparecida. O Zimbábue, na África, foi o tema da Acadêmicos do Tatuapé. Sexta e penúltima a desfilar, a Tucuruvi falou de um tema que virou polêmica paulistana só após a escolha do enredo: o grafite. Os pets de Luisa Mell, tema da Águia de Ouro, encerram o primeiro dia de desfiles.