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Selton Mello e Carolina Dieckmann se reúnem para o lançamento de Treze Dias Longe do Sol

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Você já está sentindo falta das minisséries na televisão brasileira? Pois o elenco de Treze Dias Longe do Sol, produção de Elena Soárez e Luciano Moura, com direção artística de Luciano Moura, se reuniu na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, no Rio de Janeiro, na noite da última quinta-feira, dia 26, para apresentar a obra à imprensa. A minissérie, uma coprodução da Globo com a O2 Filmes, irá ao ar a partir do dia 8 de janeiro e tem Carolina Dieckmann e Selton Mello no elenco.

Treze Dias Longe do Sol traz a história sobre o desabamento de um prédio e um grupo de soterrados que luta pela sobrevivência. Mas muito mais que isso, traz à tona debates sobre o comportamento humano diante de situações limite. Selton Mello, que interpreta o protagonista Saulo, engenheiro responsável pelo empreendimento que vai ao chão, acredita que a ambição pode ser perigosa e pode levar as pessoas a situações cruéis como esta. -Saulo quer ser sócio da construtora que trabalha e por isso faz uma obra aquém do que deveria fazer. Todo o drama gerado por causa dessa inconsequência dele é pela ambição. É interessante porque o Saulo é um herói mas pode ser que isso mude. Na verdade, a minissérie aborda muito o drama pessoal, mais do que a tragédia, em si. Eles estão todos soterrados. Cada um a sua maneira, contou o ator.

Na trama, Saulo está com Marion Rupp no momento em que o prédio desaba. Interpretada por Carolina Dieckmann, a personagem é filha do médico para o qual o prédio foi construído, Dr. Rupp, vivido por Lima Duarte, e ela também viveu uma paixão avassaladora com Saulo, e ainda é uma história mal resolvida. Junto a ela e a outros sobreviventes, Saulo busca sua redenção tentando tirá-los daquela situação. – A personagem é médica e em raros momentos ela tem que atuar com esse conhecimento específico. Além disso, ela é mulher, mais suave e doce. Ela tem uma emoção mais latente e acho que isso, de certa forma, deixa o ambiente dos soterrados um pouco mais leve, explicou.

Gilda, personagem de Debora Bloch, é a pessoa de confiança de Saulo, que conhece a fundo cada uma das irresponsáveis decisões tomadas pelo engenheiro para economizar. – A Gilda é prepotente e acha que tem o controle de tudo. Ela vai agir com uma ética bastante duvidosa para se livrar da responsabilidade e vai tentar colocar a culpa em outras pessoas, disse a atriz. Na minissérie, Debora busca culpados e entre eles está o personagem de Enrique Diaz, Newton da Nóbrega, um professor da Faculdade de Engenharia contratado por Saulo para realizar os cálculos estruturais do empreendimento. – O Newton é um cara inábil com o trato social. Ele tem medo do que pode acontecer, mas diz que tem muita confiança no seu trabalho.

E a parte de tudo que acontece em sua construtora está o empresário Vitor Baretti, interpretado por Paulo Vilhena, que mesmo sem entender como o desabamento acontece, acaba por ser o primeiro a ter que responder pelo desastre. – Meu personagem é acostumado com a boa vida e se vê no limite de ter que lidar com a vida real. É um cara que não se preocupa com as responsabilidade, falou.

O clima de ansiedade para assistir ao primeiro episódio, que foi exibido em primeira mão durante o evento para elenco, convidados e jornalistas, só não foi maior que a felicidade do reencontro dos atores, já que muitos não se viam desde o final das gravações, em março. Já estamos ansiosos!