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Séries sobre crimes reais ganham espaço no streaming

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Atualmente reprisada no canal AXN, a série Criminal Minds criou uma comunidade de fãs ao abordar uma equipe de investigadores do FBI especializados em serial killers. Meio psicólogos, meio detetives, os personagens desvendavam os crimes a partir de uma investigação detalhada do perfil psicológico dos suspeitos.

Crimes sempre foram um tema de predileção da televisão. Mas o mundo da ficção foi substituído nos últimos anos por uma febre de séries e documentários dedicados a histórias reais. Um marco importante foi Making a Murderer, de 2015, que inaugurou uma avalanche de produções dedicadas a recontar histórias de crimes e tentar desvendar a mente de assassinos. Desde o início do ano, só a Netflix colocou em seu catálogo cerca de quinze séries e documentários sobre o tema. E outros serviços de streaming têm seguido a tendência. O Estadão separou uma lista de oito novas produções de histórias macabras.

Conversando com Um Serial Killer: O Palhaço Assassino

Depois de se dedicar a Ted Bundy, a série Conversando com um Serial Killer agora narra a história de John Wayne Gancy. Nos anos 1970, ele matou 33 homens e os enterrou em sua casa. Com um detalhe macabro: usava uma fantasia de palhaço. A série da Netflix é dirigida por John Berlinger, cineasta especializado em documentários sobre crimes reais, que já venceu o prêmio Emmy e foi indicado ao Oscar por Paradise Lost. Na Netflix.

The Unsolved Murder Of Beverly Lynn Smith

O crime abordado pela série aconteceu nos anos 1970: Beverly Lynn Smith foi morta na cozinha de sua casa, no interior do Canadá. A ausência de pistas fez com que o caso fosse abandonado. Até que, em 2007, novas evidências trazem de volta suspeitas dos policiais. No Amazon Prime.

Segredos e Crimes de Jimmy Saville

Jimmy Saville foi um apresentador de televisão britânico que, a partir dos anos 1960, se tornou celebridade na Inglaterra. Pertencia às rodas da alta sociedade, tinha contato com a família real, era uma das personalidades mais queridas do público. Em 2011, morreu de pneumonia. E depois vieram à tona dezenas de casos de abuso sexual abafados durante décadas. Na Netflix.

Submersa

Em 2017, a jornalista Kim Wall foi entrevistar o milionário Peter Madsen em seu submarino, Nautilus. E desapareceu no mar de Oresund, entre a Dinamarca e a Suécia. O documentário de Erin Lee Carr tenta recriar os últimos momentos da jornalista e a aparente banalidade do crime que lhe tirou a vida. No HBO Max.

Assassinato de Uma Sexta À Noite

A série faz um recorte bastante específico: crimes ocorridos em noites de sextas-feiras, teoricamente momentos de descontração às vésperas do final de semana. O primeiro episódio aborda o caso de um estuprador em série que, em River Oaks, Texas, atacava jovens líderes de torcida. No Discovery+.

Na Cola dos Assassinos

Dividida em episódios dedicados a casos específicos, Na Cola dos Assassinos aborda o trabalho de detetives e especialistas em desvendar crimes macabros. O primeiro episódio da segunda temporada gira em torno de BTK, um dos mais assustadores serial killers da história dos Estados Unidos, que praticava os crimes no Estado do Kansas. A sigla significa, em inglês, “amarrar, torturar e matar”. Na Netflix.

Por Que Matei Minha Família

A série recupera o caso de um garoto de 14 anos que matou os pais e as duas irmãs durante a noite. O crime aconteceu em 1986, em Israel, e naturalmente chocou todo o mundo. Na produção há dois focos: tentar compreender o que motivou o crime; e um olhar sobre como se deu o julgamento do rapaz. Na Netflix.

Senzo: O Assassinato de Um Craque

Senzo Meyiwa foi goleiro e capitão da seleção de futebol da África do Sul. Sua morte provocou enorme comoção no país: ele estava na casa da sogra quando foi alvejado. A série se passa durante o julgamento dos suspeitos e coloca algumas questões e dúvidas a respeito da autoria do crime. Na Netflix.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.