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Aos 35 anos de idade, Tainá Müller já atuou em papeis em grandes novelas como Em Família, Flor do Caribe, além de filmes como Tropa de Elite 2 e Bingo, que inclusive vai representar o Brasil no Oscar de 2018. Mãe de Martin de um ano de idade, fruto de seu casamento com Henrique Sauer, a estrela falou com a Marie Claire sobre maternidade:
– O primeiro ano do Martin foi desafiador. Ser mãe é muito mais complexo do que eu imaginava. Não é nada fácil e isso precisa ser dito. Há uma sacralização: mãe não erra, não tem conflitos. Quando ele completou seis meses, fui gravar a série Edifício Paraíso, do GNT, em São Paulo, e o Henrique ficava no camarim com o Martin para eu amamentá-lo nos intervalos. Passávamos dez horas gravando, tinha que decorar textos. Pensava que não conseguiria, mas a gente tira forças não sei de onde.
Ela ainda continua:
– Em casa, dividimos tudo. Meu marido não me ajuda, ele é pai. O maior beneficiário dessa participação efetiva na criação do Martin é o Henrique. Aprendemos que a mãe que faz de tudo é normal, enquanto o pai que faz de tudo é um paizão. Não vou dizer que é um paizão porque ele é apenas o pai que todos os homens deveriam ser.
Além disso, relembrou o caso de assédio de José Mayer e não só entrou no movimento Mexeu Com Uma Mexeu Com Todas, como criou um grupo de estudos comandado pelas filósofas Márcia Tiburi e Djamila Ribeiro para falar sobre feminismo:
– O feminismo me libertou. Ensinaram errado para a gente que mulher compete com mulher, quando na verdade a gente pode e deve acolher uma à outra.
