
O Teatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória, tem data para ser reaberto. A reinauguração de um dos espaços mais tradicionais da cultura do Estado está marcada para o próximo dia 22 de novembro, às 16h, com show do capixaba Silva e apresentação da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo.
Após oito anos fechado, o espaço cultural voltará a receber público. A data foi anunciada pelas redes sociais do governador Renato Casagrande, em conjunto com o vice-governador Ricardo Ferraço e o secretário estadual de Cultura, Fabricio Noronha.
A apresentação do cantor capixaba será feita ao ar livre, na frente do teatro, que ficará aberto para visitação do público.
Inicialmente, a previsão de reabertura do espaço era para dezembro deste ano. No entanto, esse prazo já havia sido antecipado na última semana para que o local voltasse a receber público a partir da segunda quinzena de novembro.
Nesta segunda-feira (27), o governador Renato Casagrande anunciou a data de reabertura do Carlos Gomes, localizado na Praça Costa Pereira.
“O Teatro Carlos Gomes está de volta restaurado, moderno e pronto para viver novos aplausos”, escreveu o governador nas redes sociais.
Teatro Carlos Gomes está há oito anos fechado
Um dos cartões postais de Vitória, o Teatro Carlos Gomes está fechado e passa por reformas desde 2017, quando completou 90 anos.
O teatro passou por obras de revitalização no telhado, climatização e parte cênica, além do restauro do lustre principal e da pintura do teto. Agora, o Carlos Gomes comportará 450 pessoas e conta com sonorização e climatização modernas, acessibilidade plena e equipamentos de segurança para prevenção e combate a incêndios.

A cor original do teatro também foi recuperada. O amarelo que antes marcava o prédio deu lugar ao tom camurça, uma tonalidade que fica entre o cinza e o bege. A cor do teatro foi escolhida após um processo de pesquisa científica, reforçando a memória histórica de Vitória.
As obras são realizadas a partir de um acordo entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), e o Modus Vivendi.
O projeto, intitulado “Resgatando a História”, conta com investimento total de R$ 20 milhões, sendo R$ 10 milhões de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 10 milhões da EDP, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.