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Temporada de dança de 2016 mantém conexão com artes plásticas

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– O segundo programa apresentado pela São Paulo Companhia de Dança, entre os dias 26 e 29, tem outras duas estreias: Epiderme, de Binho Pacheco, e Céu Cinzento, pas de deux criado por Clébio Oliveira. Os balés foram desenvolvidos para o 4º Ateliê de Coreógrafos Brasileiros, projeto que nasceu em 2012 para fomentar o trabalho de jovens artistas. Integram ainda o programa Bingo!, de Rafael Gomes, e workwithinwork, do americano William Forsythe.

Com O Sonho de Dom Quixote, a SPCD apresenta novamente uma temporada com repertório diverso – que passeia do clássico ao contemporâneo – e em sintonia com o que importantes companhias internacionais vêm exibindo.”Acho que essa diversidade que estamos mantendo é a possibilidade de dialogar com outras companhias do mundo e trazer ao Brasil coisas que são reconhecidas lá fora, sem esquecer de quem somos”, afirma Inês Bogéa.

A pluralidade e a conexão com as artes plásticas também estarão na temporada 2016 que, segundo Inês revelou ao à reportagem, já tem nome: Jogo de Linhas. Ela explica que o ponto de partida é a Suíte para Dois Pianos, de Uwe Scholz (1958-2004). O coreógrafo alemão se inspirou na obra de Wassily Kandinsky (1866-1944) para construir uma coreografia na qual os bailarinos – vestidos de branco e preto – se conectam com quadros do artista plástico russo projetados no palco.

Para desenvolver uma nova peça para a companhia, Inês convocou o americano Richard Siegal, ex-bailarino de Forsythe e tem um trabalho voltado para a interdisciplinaridade. Ele é fundador e diretor artístico do The Bakery, coletivo de pesquisa e criação de mídia audiovisual, dança e performance. Já entre os brasileiros que farão obras inéditas para a SPCD estão o mineiro Jomar Mesquita – cujas coreografias unem as danças contemporânea e de salão – e o gaúcho Fabiano Lima.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.