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Costela-de-adão variegata: 3 razões para dar mais atenção a esta versão mais rara

Descubra por que a costela-de-adão variegata é uma planta rara, valiosa e perfeita para dar um toque sofisticado à sua decoração.

Costela-de-adão variegata
Imagem criada com IA

Entre as plantas tropicais mais desejadas dos últimos tempos, a costela-de-adão variegata ocupa um lugar de destaque. A versão “pintada” da clássica Monstera deliciosa vem conquistando colecionadores e apaixonados por decoração com seu padrão único de folhas em verde e branco. Mas essa planta não é apenas um rostinho bonito no mundo da jardinagem: ela carrega características que a tornam uma joia rara para qualquer ambiente. E quanto mais você entende sobre ela, mais fascinado fica.

O charme exótico da costela-de-adão variegata

A costela-de-adão variegata é uma mutação da Monstera deliciosa comum, conhecida por suas grandes folhas recortadas. A principal diferença está na variação de cores das folhas, que apresentam manchas e áreas brancas, creme ou até amareladas em meio ao verde vibrante. Essa aparência marmorizada não segue padrões previsíveis, o que faz com que cada folha seja única — e isso, por si só, já cria um valor simbólico e estético.

Mas a beleza vem acompanhada de exclusividade. A variegatação é uma característica instável e difícil de ser reproduzida por sementes. Por isso, cada muda costuma ser propagada por estacas, o que torna o processo de reprodução mais lento e o preço mais elevado. Quem tem uma variegata sabe que está cultivando uma verdadeira raridade da natureza.

Planta rara e valorizada no mercado

A primeira razão para dar mais atenção à costela-de-adão variegata está no seu valor comercial. Por ser difícil de encontrar e lenta para se desenvolver, ela virou objeto de desejo em marketplaces, feiras e grupos de colecionadores. Uma muda pequena pode custar entre R$ 300 e R$ 800, dependendo da quantidade de variegatação nas folhas. Exemplares adultos, bem formados, ultrapassam facilmente a marca dos R$ 2.000.

Esse valor não é apenas um capricho do mercado, mas o reflexo direto da dificuldade de cultivo e da demanda alta. Isso a transforma, inclusive, em um investimento vivo. Muitas pessoas compram mudas jovens e cultivam até atingir um estágio de revenda, gerando lucro em cima da valorização da planta ao longo do tempo.

Estética sofisticada para interiores

A segunda razão está no impacto visual que a costela-de-adão variegata gera em qualquer espaço. Seu padrão de cores traz uma estética moderna, orgânica e ao mesmo tempo minimalista. Ela combina perfeitamente com ambientes claros, escandinavos, boho ou tropicais. Ao contrário das folhagens totalmente verdes, a variegata não passa despercebida — ela se impõe com elegância.

Não à toa, arquitetos e decoradores vêm adotando a planta como peça-chave em projetos de interiores. Colocada em vasos cerâmicos, pendurada em suportes ou acompanhada de iluminação indireta, ela vira ponto focal instantâneo. Além disso, é uma planta versátil, que se adapta bem a salas, escritórios e varandas cobertas.

Cultivo mais delicado da costela-de-adão variegata exige atenção

A terceira razão para dar atenção a essa versão variegata está nos cuidados diferenciados que ela exige. Ao contrário da Monstera comum, que é mais tolerante, a versão variegata precisa de ambientes bem iluminados — mas sem sol direto — para manter as partes claras das folhas vivas. A exposição solar excessiva pode queimar as áreas brancas, enquanto a pouca luz faz a planta perder sua variegatação.

Além disso, ela é mais sensível ao excesso de água, que pode causar apodrecimento das raízes. O ideal é regar apenas quando o substrato estiver seco ao toque e garantir um solo bem drenado, com mistura de perlita, fibra de coco e um pouco de terra vegetal.

A adubação deve ser equilibrada, sem excesso de nitrogênio, para não estimular folhas totalmente verdes. Adubos ricos em potássio e micronutrientes são mais indicados para manter a coloração estável. Outro ponto importante é a ventilação: como ela é propensa a fungos, o ar precisa circular bem ao redor da planta.

Poda e propagação da costela-de-adão variegata

A poda pode ser feita para estimular um crescimento mais compacto ou direcionar a planta em suportes verticais. Cada corte precisa considerar a preservação de folhas variegatas, pois nem sempre uma nova brotação manterá o padrão de cor anterior.

Já a propagação, como mencionado, deve ser feita por estacas. E aqui mora um desafio: mesmo cortando abaixo de um nó e deixando a muda enraizar na água ou em musgo esfagno, não há garantias de que a nova planta terá variegatação intensa. Por isso, cada muda enraizada vira um pequeno mistério a ser revelado com o tempo.

Uma joia viva que exige presença

Quem decide cultivar uma costela-de-adão variegata não está apenas escolhendo uma planta decorativa, mas abraçando um compromisso com o cuidado, a observação e a paciência. Ela ensina sobre tempo, equilíbrio e atenção aos detalhes. E, mais do que isso, conecta quem cultiva à beleza imperfeita e espontânea da natureza.

Se você busca mais do que uma planta bonita e quer um elemento vivo que desperte conversas e admiração, vale dar mais atenção a essa versão rara. No final, cada folha nova é uma surpresa — e cada surpresa, um presente da própria vida.

Fabiano Souza

CEO da G4 Comunicação e Marketing, apaixonado por Carros e Internet, antenado nos assuntos da Web e criador de conteúdo vertical para sites de notícias locais.

CEO da G4 Comunicação e Marketing, apaixonado por Carros e Internet, antenado nos assuntos da Web e criador de conteúdo vertical para sites de notícias locais.