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Unhas encravadas? 4 coisas a fazer antes de procurar um podólogo

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Unhas encravadas - 4 coisas a fazer antes de procurar um podólogo

Você já sentiu aquela dor fina e insistente no dedo do pé que parece não dar trégua? As unhas encravadas são mais comuns do que se imagina e podem transformar algo simples, como calçar um sapato, em uma verdadeira tortura. O problema, além do desconforto, pode evoluir para inflamações sérias se não for tratado de maneira correta. E a verdade é que muita gente só procura ajuda quando a situação já está insustentável. Antes de correr para o consultório, algumas medidas simples podem aliviar a dor e até impedir que o problema piore.

Unhas encravadas: quando agir rápido faz diferença

As unhas encravadas acontecem quando a borda da unha cresce em direção à pele, pressionando e provocando dor. O Ministério da Saúde destaca que o problema é especialmente comum em adolescentes e jovens adultos, mas pode atingir qualquer faixa etária.

Estudos publicados no Journal of Foot and Ankle Research, referência internacional em saúde dos pés, mostram que a pressão de calçados inadequados e a predisposição genética também têm grande peso. Ou seja: não se trata apenas de “azar”, mas de um conjunto de fatores que precisam de atenção.

Cuidados imediatos em casa

Se você percebeu os primeiros sinais de unhas encravadas, como dor, vermelhidão ou leve inchaço, existem algumas ações que podem ajudar:

  1. Mantenha os pés limpos e secos – a umidade é um prato cheio para proliferação de bactérias. Lavar bem os pés e secar cuidadosamente entre os dedos ajuda a reduzir riscos de infecção.
  2. Faça escalda-pés mornos – colocar os pés em água morna por 15 minutos, duas vezes ao dia, pode amolecer a pele e a unha, reduzindo a pressão.
  3. Use calçados adequados – tênis apertados ou sapatos de bico fino só agravam a situação. Prefira modelos mais largos e confortáveis até a melhora.
  4. Evite cutucar a unha – muita gente tenta levantar a borda encravada com objetos improvisados, mas isso só machuca a pele e aumenta as chances de inflamação.

Quando procurar atendimento profissional

Apesar de possíveis alívios caseiros, unhas encravadas podem evoluir rapidamente. Se houver pus, dor intensa ou dificuldade para caminhar, a recomendação é buscar um podólogo ou dermatologista imediatamente. Diabéticos e pessoas com má circulação devem procurar ajuda profissional logo nos primeiros sinais, pois o risco de complicações é maior.

Além do corte correto da unha, o podólogo pode usar técnicas específicas para reposicionar a unha e reduzir a pressão sobre a pele. Em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos simples podem ser indicados, geralmente realizados em consultório com recuperação rápida.

Como prevenir o problema no dia a dia

O velho ditado “é melhor prevenir do que remediar” nunca fez tanto sentido. Cortar as unhas retas e não arredondar os cantos é a forma mais segura de evitar encravamentos. Além disso, usar meias de algodão, que ajudam a absorver a umidade, e trocar calçados regularmente faz toda a diferença.

Outra dica essencial é não retirar a cutícula em excesso. A cutícula funciona como uma barreira natural contra microrganismos. Ao removê-la demais, abre-se a porta para infecções que podem complicar ainda mais o quadro de unhas encravadas.

O impacto além da dor física

Não é apenas o pé que sofre. O desconforto causado por unhas encravadas pode afetar diretamente a rotina, limitando atividades físicas, momentos de lazer e até a produtividade no trabalho. Uma dor aparentemente “pequena” tem poder de comprometer qualidade de vida, algo comprovado em estudos internacionais sobre saúde ocupacional.

Esse detalhe mostra como dar atenção ao problema é mais do que cuidar da estética ou do incômodo pontual: é preservar bem-estar e mobilidade.

No fim das contas, tratar as unhas encravadas cedo e com consciência é um ato de autocuidado que reflete em todo o corpo. Os pés sustentam nossa vida, e pequenos gestos de prevenção podem evitar dores desnecessárias.