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Em homenagem ao Dia dos Pais, celebrado hoje, Agrobusiness resolveu lembrar que Dia dos Pais no campo pode ser sinônimo de sucessão rural. A continuidade da profissão dos pais, para muitos, é uma missão: a de produzir alimentos e uma infinidade de outros produtos.
Neste dia tão importante deixamos nossa homenagem aqueles que sempre lutam no dia a dia pela sua Família. E também para aqueles Pais que não estão mais entre nós, mas lutaram e persistiram para formarem seus filhos e trazerem sustendo para vossas casas.
Nós desejamos a todos os Pais um Feliz Dia dos Pais e um ótimo domingo!
Um pão francês e o café para começar o dia. A mesa farta na hora do almoço. E, para fechar a semana, a carne macia para o churrasco. A gente acaba nem se dando conta, mas o agro nos acompanha durante 24 horas e em muitos domingos de dias dos pais.
Mas se compararmos as diferentes gerações que compõem a agricultura familiar, perceberemos que as questões culturais entre as novas gerações e os seus pais são muito maiores do que entre pais e avós. Isso justifica o fato de, hoje, a transição ser tão preocupante — algo que décadas atrás era tão natural.
Segundo dados do IBGE, apenas 30% das empresas familiares chegam na segunda geração, e só 5% conseguem resistir até a terceira, por isso a permanência dos jovens na atividade é um fator de extrema importância para a manutenção do segmento, que gera riquezas, renda e emprego, além de garantir a sustentabilidade social, econômica e ambiental.
Contudo, como preparar as futuras gerações para seguir o caminho dos pais e como solucionar esse desafio?
Muitos jovens que nascem no âmbito rural e que crescem com suas famílias trabalhando no campo ficam desestimulados a continuar com as atividades agrícolas e acabam migrando para as grandes cidades em busca outras alternativas. Todavia o bom planejamento familiar pode simplificar o desafio de passar o bastão entre gerações.
Muitas vezes os herdeiros da propriedade rural não têm preparo para tomar conta da lavoura e, quando o fundador se ausenta, tomam decisões erradas, que culminam na falência do negócio.
Esse despreparo pode vir tanto pelo desinteresse quanto pelo perfil que não se encaixa no negócio. Em ambos os casos, a melhor forma de resolver esse conflito é sempre conciliando interesses pessoais e os interesses do negócio.
A sucessão familiar exige que todos falem a mesma língua. Mesmo quando jovens chegam com novidades ao campo para aprimorar as operações e há certa resistência do patriarca em realizar novos investimentos.
Nesse dia dos pais, nossa coluna lembra a importância da boa comunicação entre pais e filhos para favorecimento de toda a família e também da propriedade rural. Proporcionando trocas de experiências, aprendizados, segurança e infinitos valores que serão colhidos não só agora, mas por toda a geração.
Não há uma “receita de bolo” pronta para estimular o diálogo, contudo, é fundamental compreender que atenção e empatia são protagonistas para fomentar a interação entre as pessoas.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória