Jan 2023
31
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

As 100 companhias listadas faturaram R$ 1,38 trilhão em 2021

As empresas do agronegócio seguem obtendo resultados cada vez melhores. De acordo com o ranking da Forbes Agro, todas as companhias listadas faturaram cerca de R$ 1,38 trilhão em 2021, alta de 34,6% em relação ao R$ 1,02 trilhão obtido em 2020.

As 10 maiores companhias incluídas nesta lista registraram receitas de R$ 929,6 bilhões, avanço de 34,7% ante os R$ 689,7 bilhões do ano anterior. Das 100 empresas participantes, 21 faturaram mais de R$ 10 bilhões, e 90 delas tiveram resultados de mais de dez dígitos.

As empresas de proteína animal faturaram, em conjunto, R$ 520 bilhões, crescimento de 28,9%. O segundo maior setor, alimentos e bebidas, somou R$ 270,4 bilhões em receita, avanço de 36,4%. A maior alta veio do setor de agroquímica e insumos, com aumento de 49%.

A Frisa, única empresa 100% capixaba presente na lista, emprega cerca de três mil pessoas em todas as unidades, inclusive na de Colatina/ES, Nanuque/MG, Teixeira de Freitas/BA, além do centro de distribuição em Niterói/RJ.

A capacidade de abate do Frisa é de 1.600 bovinos por dia, com um mix de cerca de 100 cortes embalados para o consumo e para venda a food services. A empresa colatinense foi pioneira em exportar carne, ainda na década de 1970, e hoje exporta para mais de 60 países.

Com recorte estadual, a Frisa também ficou em 14° lugar entre as 200 maiores empresas do Espírito Santo do Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas, divulgado pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Além disso, pelo terceiro ano consecutivo foi escolhida como a maior empresa do ramo de alimentos e bebidas.

Conheça as dez maiores empresas do agro, segundo a Forbes:

1) JBS – Setor de alimentos e bebidas
Receita: R$ 350,69 bilhões
Principal executivo: Gilberto Tomazoni
É uma multinacional de origem brasileira, reconhecida entre as líderes globais da indústria de alimentos. Com sede em São Paulo, a companhia está presente em mais de 20 países. Além de investir em carnes bovina, suína e de aves, possui negócios diversificados em couros, biodiesel, higiene pessoal e limpeza, soluções em gestão de resíduos sólidos e embalagens metálicas.

2) Cosan – Setor de agroenergia
Receita: R$ 113,09 bilhões
Principal executivo: Luis Henrique Cals de Beauclair Guimarães
Fundada em São Paulo, é uma das maiores empresas de agroenergia do país. O Grupo atua em diversos segmentos de cadeia de valor de recursos naturais, com empresas especializadas em distribuição de combustíveis, gás natural e lubrificantes, além de produção de açúcar, etanol e energia elétrica. São mais de 55 mil colaboradores.

3) Cargill Agrícola – Setor de alimentos e bebidas
Receita: R$ 101,09 bilhões
Principal executivo: Paulo Sousa
Fundada nos Estados Unidos há 156 anos, a Cargill atua em diversas atividades que envolvem agricultura, indústria, alimentos e serviços financeiros. Atualmente, são mais de 155 mil funcionários em 70 países. No Brasil, atua desde 1965 e emprega cerca de 11 mil funcionários. Segundo a Forbes, é a maior empresa de capital não brasileiro da lista. Em 2021, sua receita líquida no país superou R$ 100 bilhões pela primeira vez.

4) Marfrig Global Foods – Setor de alimentos e bebidas
Receita: R$ 85,38 bilhões
Principal executivo: Rui Mendonça Júnior
É líder global na produção de hambúrgueres e uma das maiores empresas de proteína bovina do mundo. Fundada em São Paulo, em 2000, é uma das companhias brasileiras de alimentos mais internacionalizadas e diversificadas, os seus produtos estão presentes em mais de 100 países. São 30 mil colaboradores em 21 unidades produtivas bovinas, 10 centros de distribuição e comerciais e espalhadas por quatro continentes.

5) Ambev – Setor de alimentos e bebidas
Receita: R$ 72,85 bilhões
Principal executivo: Jean Jereissati Neto
Maior cervejaria do mundo, nascida da união da Antarctica com a Brahma, a AmBev também atua no agronegócio. A Ambev produz cevada diretamente no Paraná e no Rio Grande do Sul, e atua também em parceria com cooperativas nessas regiões, que produzem cevada para abastecer suas maltarias. É uma empresa de capital aberto, sediada em São Paulo, mas com atrações em todo o Brasil e no continente. No total, opera em 16 países das américas.

6) BRF – Setor de alimentos e bebidas
Receita: R$ 48,34 bilhões
Principal executivo: Miguel de Souza Gularte
A BRF surgiu em 2009 pela fusão de duas concorrentes: Perdigão e Sadia. Como resultado da fusão, a BRF é uma das maiores empresas de alimentos do mundo e é a maior exportadora de carne de frango do Brasil. Presente em 127 países e mais de 100 mil colaboradores, a empresa possui mais de 30 marcas em seu portfólio.

7) Suzano Holding – Setor de madeira, celulose e papel
Receita: R$ 40,97 bilhões
Principal executivo: Walter Schalka
A alta das commodities no mercado internacional e a apreciação do dólar frente ao real vêm fazendo a Suzano, maior empresa de celulose do Brasil, divulgar sucessivos recordes em seus resultados. Seus custos de produção estão entre os menores do mundo e a companhia vem mantendo uma forte geração de caixa mesmo em períodos de baixa das cotações internacionais. Em 2021, registrou o maior Ebitda da história, de R$ 23,471 bilhões.

8) Copersucar – Setor de agroenergia
Receita: R$ 40 bilhões
Presidente executivo: Tomás Caetano Manzano
A Copersucar é a maior cooperativa brasileira. No setor de açúcar ela exportou cerca de 12 milhões de toneladas para 40 países. No mercado doméstico, sua participação cresceu de 19% para 25% do mercado, com 2,1 milhões de toneladas comercializadas. No mercado global de etanol, a plataforma Copersucar comercializou mais de 10 bilhões de litros, dos quais 4 bilhões foram vendidos no Brasil e 6 bilhões nos Estados Unidos, por meio da Eco-Energy.

9) Louis Dreyfus – Setor de tradings e comércio
Receita: R$ 38,88 bilhões
Principal executivo: Murilo Parada
Criada em 1851 na região francesa da Alsácia e dedicada a exportar trigo da França para a Suíça, a Louis Dreyfus atualmente é uma das principais companhias dedicadas à comercialização e ao processamento de grãos. No Brasil desde 1942, a Louis Dreyfus atua em café, algodão, grãos, suco, oleaginosas, arroz e açúcar, sendo uma das dez maiores exportadoras do Brasil. A companhia opera cerca de 60 unidades industriais e logísticas no país e emprega 11 mil pessoas.

10) Amaggi – Setor de alimentos e bebidas
Receita: R$ 38,21 bilhões
Principal executivo: Judiney Carvalho de Souza
É o maior produtor de soja de capital 100% nacional e atua em outras três áreas: trading, logística e energia. Na trading, o grupo exporta soja e milho e importa e distribui insumos agrícolas. Produz anualmente cerca de 1,2 milhão de toneladas de grãos e fibras, entre soja, milho e algodão. Com sede em Cuiabá (MT), é hoje a maior companhia brasileira na cadeia de grãos e fibras do país e está presente também na China, Argentina, Paraguai, Holanda, Noruega, Singapura e Suíça.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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