Economia

Além de Braskem, Petrobras tenta vender Deten para deixar área petroquímica

A empresa contratou o Santander para fazer a operação, anunciada em junho. Estão também na fila Copenor e FCC, mas ainda sem anúncio de venda

Além de Braskem, Petrobras tenta vender Deten para deixar área petroquímica Além de Braskem, Petrobras tenta vender Deten para deixar área petroquímica Além de Braskem, Petrobras tenta vender Deten para deixar área petroquímica Além de Braskem, Petrobras tenta vender Deten para deixar área petroquímica
Foto: Agência Brasil

Além da fatia que detém na Braskem, a Petrobras tenta vender seus outros ativos na área petroquímica, como a Deten, líder no mercado brasileiro na produção de insumos para detergentes biodegradáveis de uso doméstico e institucional, onde possui 27,8%.

 A empresa contratou o Santander para fazer a operação, anunciada em junho. Estão também na fila Copenor e FCC, mas ainda sem anúncio de venda.

Para desinvestir a fatia de 47% de ações de controle que detém na Braskem, a estatal contratou o JPMorgan, informou a companhia, enquanto a Novonor (ex-Odebrecht), controladora com 50,1%, trabalha com o Morgan Stanley para a venda.

Esse processo vem encontrando dificuldade porque os investidores têm se interessado por ativos da empresa no Brasil, México e Estados Unidos separadamente.

Já a Deten Química na Bahia, próxima da lista, fornece matéria-prima para grandes multinacionais e empresas de varejo locais.

Segundo o teaser de venda, a empresa é a única produtora de LAB (Linear Alquilbenzeno) no Brasil, com uma posição líder de mercado, quando calculado por LAB Equivalente produzido em 2020. O produto é utilizado na produção de detergentes – líquidos e em pó – biodegradáveis. A Companhia também produz ALP (alquilado pesado) utilizado em aditivos lubrificantes e óleo têxtil.

A Petrobras possui ainda participação na Companhia Petroquímica do Nordeste (Copenor), supridora relevante de metanol e seus derivados no mercado brasileiro para os segmentos de biodiesel, agronegócios e químicos, e na Fábrica de Catalisadores Carioca (FCC), que produz e entrega soluções em catalisadores e aditivos para o craqueamento catalítico de petróleo, ou seja auxilia na transformação do petróleo bruto em gasolina, diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP).