Economia

Alta de receitas de viagens corporativas deve desacelerar em 2015

Alta de receitas de viagens corporativas deve desacelerar em 2015 Alta de receitas de viagens corporativas deve desacelerar em 2015 Alta de receitas de viagens corporativas deve desacelerar em 2015 Alta de receitas de viagens corporativas deve desacelerar em 2015

São Paulo – As receitas com viagens corporativas somaram no ano passado R$ 40,17 bilhões no Brasil, o que corresponde a um crescimento de 9,20% na comparação com os R$ 36,78 bilhões de 2013, de acordo com os Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas (IEVC) divulgados nesta segunda-feira, 23, durante a 10ª edição de evento do setor – Lacte (Latin American Corporate Travel Experience). Para 2015, a projeção é de um crescimento de 8,15%, o que indicaria uma diminuição do ritmo de expansão.

A pesquisa, realizada com as 1.100 maiores empresas em atuação no Brasil, revelou que 61,5% das companhias reduzirão os gastos com viagens corporativas e 23% delas irão manter os mesmos valores do ano passado. “Pela primeira vez, desde que a pesquisa é feita, há nove anos, constatamos um indicador recessivo no setor”, afirmou Eduardo Murad, presidente da Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), que coordena a pesquisa ao lado do Senac.

Ainda sobre os resultados de 2014, a associação destaca que, dentre os setores que compõem as receitas do setor, o aéreo lidera com 52,81%, seguido por hospedagem (28,64%), locação de carros (5,87%), alimentação (5,26%), agenciamento (4,83%) e tecnologia (2,59%). O estudo também aponta que as viagens corporativas foram responsáveis pela geração de 752 mil empregos diretos e indiretos, representando 24,02% do total de postos de trabalho do setor de viagens e turismo no Brasil no ano passado. E sinaliza que, considerando o efeito multiplicador na economia, o volume de negócios gerados pelas viagens corporativas soma R$ 75,93 bilhões.

“Os números de 2014, apesar de apresentarem um crescimento em volume em relação ao ano passado, apontam uma pequena retração na variação anual entre 2013 e 2014, que foi reflexo das incertezas geradas pela Copa do Mundo, eleições presidenciais e instabilidade econômica”, acrescentou Murad.