Economia

Alta do PIB no 2º tri confirma sustentação da atividade econômica, diz ministério

Alta do PIB no 2º tri confirma sustentação da atividade econômica, diz ministério Alta do PIB no 2º tri confirma sustentação da atividade econômica, diz ministério Alta do PIB no 2º tri confirma sustentação da atividade econômica, diz ministério Alta do PIB no 2º tri confirma sustentação da atividade econômica, diz ministério

A alta de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre do ano confirma a sustentação da atividade doméstica, de acordo com nota publicada nesta quinta-feira pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. O órgão destaca que o resultado acumulado no primeiro semestre já coloca um carregamento estatístico de crescimento de 2,4% em 2022, mesmo que não haja mais variação no PIB na segunda metade do ano.

“Observa-se que o Brasil apresenta ritmo de crescimento da atividade econômica de forma mais rápida do que outros países, inclusive quando comparado a alguns países emergentes. Na amostra de países do G-20 e que já divulgaram seus resultados trimestrais, o Brasil apresentou o 2º melhor resultado na margem para o PIB do segundo trimestre”, compara o documento. “Cabe destacar que a continuidade da melhora da atividade local ocorre a despeito da deterioração nas projeções do PIB nas principais economias mundiais”, completa.

No último Boletim Macrofiscal da SPE, de julho, a equipe econômica elevou a projeção de crescimento do PIB de 2022 de 1,5% para 2,0%, patamar para o qual vem convergindo também as projeções de mercado, que começaram o ano mais pessimistas. A SPE deve atualizar essa projeção no boletim de setembro.

“Essa sequência de revisões reflete a visão de que as condições econômicas no Brasil estão resilientes, apesar das dificuldades impostas pelo cenário mundial que inclui a elevação recorde de custos de produção e de preços ao consumidor em todo o mundo”, avalia a SPE.

O órgão destaca ainda o avanço do setor de serviços, a recuperação da agropecuária após problemas climáticos e a retomada na produção de bens de capital, com impacto na indústria. “Observa-se elevação da taxa de investimento, alcançando patamar de 18,7% do PIB%, a maior observada para o segundo trimestre desde 2014”, acrescenta o documento.

A SPE observa ainda que o PIB acumulado em quatro trimestres é de 2,6%. “Desde 2021, a economia brasileira demonstra capacidade de sustentar a retomada da atividade após choques adversos, como a pandemia e elevação histórica da inflação mundial. O primeiro semestre de 2022 manteve o crescimento da atividade, apesar do ambiente de incerteza gerado pelos reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia”, completa o órgão.