Economia

Após Corinthians, banco BMG negocia patrocínio ao Altético Mineiro

Após Corinthians, banco BMG negocia patrocínio ao Altético Mineiro Após Corinthians, banco BMG negocia patrocínio ao Altético Mineiro Após Corinthians, banco BMG negocia patrocínio ao Altético Mineiro Após Corinthians, banco BMG negocia patrocínio ao Altético Mineiro

O banco BMG iniciou conversas com o Atlético Mineiro para fechar uma nova parceria. O acordo inclui patrocínio nas camisas do Galo e outras ações e deve ser anunciado, conforme confirmou o BMG ao Broadcast, nesta semana. Nos últimos dias, o banco mineiro também fechou patrocínio ao Corinthians.

Uma iniciativa pontual será feita já no jogo deste domingo, quando o Atlético estreia no Campeonato Mineiro contra o Boa, na Arena Independência, em Belo Horizonte, a partir das 17 horas. O nome do BMG estampará as camisas dos jogadores como principal parceiro do Galo. O acordo entre o banco e o time, contudo, ainda não estaria fechado e marca a volta do patrocinador que já investiu no Atlético-MG no passado.

Caso o negócio avance, o BMG vai substituir a Caixa Econômica Federal, que deixou de patrocinar o Galo. Ocupará ainda um espaço que também teria sido negociado, conforme a imprensa esportiva, pelo concorrente banco Inter, que patrocina o São Paulo. Ambos se posicionaram como bancos digitais.

Arena financeira

Não é a primeira vez que o BMG aposta no esporte. Já patrocinou no passado nomes como o próprio Atlético, Cruzeiro, Flamengo, Vasco, Palmeiras, Curitiba e São Paulo. Desta vez, conforme fontes, deve ficar apenas com Corinthians e Atlético Mineiro.

O investimento que o BMG fará para voltar a exibir sua marca nos campos de futebol se justifica pelo fato de o valor financeiro ser inferior a outras campanhas de mídia. Na mira do banco BMG, controlado pela família Pentagna Guimarães, está não só a exposição da marca, mas também a oferta de produtos financeiros para os torcedores. No caso do Corinthians, são 30 milhões. Já o Atlético Mineiro, conforme a última pesquisa Ipobe que abriu o número de torcedores, teria uma torcida de cerca de 7 milhões.

De quebra, a nova aposta do BMG no futebol pode ajudar o banco a fortalecer o número de clientes e resultados para fazer uma nova tentativa de abrir capital na bolsa brasileira. No final do ano passado, o BMG desistiu de levar sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) adiante após não aceitar baixar o preço como queriam os investidores. Uma nova ofensiva era esperada para 2019 tão logo melhorassem as condições para captar recursos na bolsa, segundo fontes.

O BMG é líder no mercado de cartão de crédito consignado, com mais de 65% de participação de mercado, e ocupa a posição de sexto maior emissor de cartões de crédito entre as instituições financeiras. Encerrou setembro último com 3,6 milhões de clientes ativos. O banco, que no passado teve uma joint venture em crédito consignado com o Itaú Unibanco, foi fundado há quase 90 anos por Antônio Mourão Guimarães.