Economia

Após novo aumento dos combustíveis, governador de PE ataca teto para ICMS

Após novo aumento dos combustíveis, governador de PE ataca teto para ICMS Após novo aumento dos combustíveis, governador de PE ataca teto para ICMS Após novo aumento dos combustíveis, governador de PE ataca teto para ICMS Após novo aumento dos combustíveis, governador de PE ataca teto para ICMS

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), usou o aumento do preço da gasolina e do diesel, anunciado nesta sexta-feira, 17, pela Petrobras, para atacar o projeto de lei que cria teto na cobrança do ICMS dos combustíveis pelos Estados.

Para Câmara, o reajuste comprova que a proposta não vai provocar diminuição nos preços, e sim “destruir o orçamento dos Estados de maneira permanente”. “Mais uma prova de que o projeto eleitoreiro de Jair Bolsonaro só vai servir para destruir o orçamento dos Estados de maneira permanente, em troca de uma diminuição no preço dos combustíveis que não se sustentará. Com uma canetada, o Governo Federal aumenta o preço do diesel em 14,26%”, reclamou Câmara em publicação no Twitter nesta sexta-feira, 17.

O governador cobrou ainda que Bolsonaro determine a redução dos lucros da estatal para baixar o preço dos combustíveis. “Para ele podem faltar os recursos da saúde, da educação e demais políticas públicas. Só não podem diminuir os lucros da Petrobras e de seus acionistas”, criticou.

A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta, 15, a votação do projeto de lei que estabelece um teto para o ICMS sobre combustíveis. Já aprovado no Senado, agora, o texto segue para sanção do presidente da República.

A proposta estabelece que combustíveis, energia, transportes coletivos, gás natural veicular e comunicações são bens essenciais e indispensáveis. Com isso, os governos estaduais não podem cobrar o ICMS sobre estes itens acima do teto estabelecido pelo texto, de 17%.

O texto é alvo de críticas de governadores, já que o tributo é a principal fonte de arrecadação estadual. A avaliação é de que o projeto fará com que os Estados percam recursos para aplicação em áreas essenciais, como educação e saúde.