Economia

Bancários capixabas protestam contra mudança em direitos trabalhistas

Segundo o sindicato, durante a tarde haverá uma manifestação da agência da Caixa na Enseada do Suá, a partir das 17h30. Os protestos estão ocorrendo em todo o Brasil

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Os bancários estiveram na frete dos bancos da Grande Vitória Foto: Fábio Vicentinni / Sindicato dos Bancários

O Sindicato dos Bancários do Espírito Santo realizou, na manhã desta quarta-feira (28), diversas ações contra a abertura de capital da Caixa, o pacote de ajuste fiscal do Governo Federal e a mudanças nos direitos dos trabalhadores. Os bancários fizeram panfletagens nas agências da Caixa de Vila Velha, Laranjeiras, Praia do Canto, Beira Mar e Campo Grande.

De acordo com o sindicato, durante a tarde haverá uma manifestação da agência da Caixa na Enseada do Suá, a partir das 17h30. O sindicato diz ainda que os protestos estão ocorrendo em todo o Brasil e fazem parte de um Dia Nacional de Lutas que envolve diversas centrais sindicais.

Na visão dos bancários, a abertura de capital da Caixa dá início a um processo de privatização do banco, que trará graves consequências não só para eles, mas para toda a sociedade. Eles destacaram que a Caixa é o maior banco público do Brasil e a principal responsável pela aplicação das políticas sociais do país, que incluem as áreas de saneamento básico, infraestrutura, gestão do FGTS, Programa de Integração Social (PIS), seguro desemprego, habitação (financiamento imobiliário e programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo), além de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. 

Mudança em direitos

Os bancários destacam que além da abertura e capital da Caixa, uma série de medidas lançadas pelo governo retiram direitos dos trabalhadores, como as MP’s 664 e 665, que alteram as regras para concessão de benefícios previdenciários como auxílio-doença e pensões, normas de acesso ao seguro desemprego e abono salarial (PIS-Pasep). 

Outro destaque foi o recente pacote de ajustes fiscais que, segundo eles, aumenta as taxas de juros e restringe o crédito à população, além da não correção da tabela do Imposto de Renda, reajustado em apenas 4,5%.